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Férias: acidentes com linhas de pipa pode aumentar

Este ano já foram registradas seis ocorrências com linhas de pipa, em Três Lagoas

Os meses de junho e julho, período das férias escolares, aumenta o número de jovens em casa, e entre as várias opções para lazer está a prática de soltar papagaios ou pipas. Porém, essa diversão pode causar danos e lesões à pessoas, quando utilizado a linha com cerol ou então, a linha chilena, muito mais perigosa e que visa cortar a linha de outras pipas que estejam no ar.

De acordo com o 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Três Lagoas, este ano já foram atendidas seis ocorrências com vítimas de lesões causadas por linhas cortantes.

Pedestres, ciclistas e motociclistas são alvos que estão ao fácil alcance dessas linhas. O mototaxista, Carlos Cesar da Cruz, comenta que tem receio de ser atingido por essas pipas. “Quem trabalha com moto ou bicicleta tem que ficar atento com essas linhas para evitar acidente. Tenho colegas que já sofreram cortes. Deveria haver uma fiscalização e, punição maior, para quem utiliza esse material cortante”.

Carlos comentou que, no início dessa semana, quase foi atingido por uma linha dessas, utilizada por jovem no bairro Flamboyant. “Minha sorte é que estava em baixa velocidade, quase parando, senão poderia estar em um hospital agora”.

Outro caso também foi registrado por uma mulher, que foi vítima de linha cortante e teve um corte no pescoço, mas passa bem.

O capitão do Corpo de Bombeiros, Ademar Gonçalves de Oliveira, ressaltou que nas férias escolares e, nos períodos do ano que o vento é mais forte, sempre aumenta o registro dessa ocorrência.

Gonçalves informou que, na maioria dos casos, essas ocorrências são causadas por crianças e adolescentes, e acontecem nos periféricos da cidade, onde há terrenos baldios e, consequentemente, mais espaço para soltar pipas.