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Três Lagoas

Fibria confirma expansão da unidade em Três Lagoas

No pico da construção civil, obra deverá gerar até 10 mil empregos

O Conselho Administrativo da Fibria aprovou a instalação da segunda linha de produção na fábrica em Três Lagoas. A confirmação do Projeto Horizonte II, que trata da ampliação, foi divulgada no fim da tarde de ontem pela companhia.

Conforme informações da empresa, a nova linha de produção terá capacidade para processar 1,75 milhão de toneladas de celulose por ano. Somada à produção já existente, a unidade de Três Lagoas chegará a uma capacidade total de 3 milhões de tonadas /ano. “Com isso, a capacidade total de produção da Fibria, considerando-se todas as suas unidades, passará dos atuais 5,3 milhões de toneladas de celulose/ano para mais de 7 milhões de toneladas de celulose/ano”, destacou a companhia.

Ao todo, o projeto contará com um investimento de R$ 7,7 bilhões –  o equivalente a US$ 2,5 bilhões, aproximadamente – e será realizado com recursos próprios e com financiamentos de diversas fontes. Entre elas, a companhia cita o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), agências de crédito de exportação (ECAs), Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste, bancos comerciais e mercados de capitais.

“A ampliação da unidade de Três Lagoas segue a estratégia de crescimento com disciplina da Fibria, que considera uma janela de oportunidade para a entrada de nova capacidade de produção de celulose no mercado em 2018. É com muito orgulho que estamos fazendo esse grande investimento no Brasil, com foco no mercado exportador, contribuindo para a balança comercial brasileira, gerando empregos, melhoria na qualidade de vida e desenvolvimento local, regional e para o país”, afirma o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, em nota.

Segundo a companhia, todas as licenças ambientais para a ampliação da unidade de Três Lagoas, incluindo a licença de instalação, já foram obtidas pela empresa.

EMPREGOS

O projeto Horizonte 2 deve ser concluído em dois anos após o início das construções. Nesse período, deverão ser criados até 40 mil empregos, entre diretos e indiretos. No pico da obra, serão cerca de dez mil trabalhadores no município.  Já quando a nova linha entrar em operação, serão três mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos, na unidade.

FLORESTAS

Para atender a nova fábrica, serão necessárias 174 mil hectares de florestas plantadas em áreas próprias, arrendamento e parcerias, além de compra de madeira de terceiros futuramente. Atualmente a empresa já conta com excedente de 107 mil hectares plantados ou sob contratos de plantio.