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Grande varejo faz aposta nas vendas de fim de ano

Além desses motivos, o varejo também conta com outro aliado fundamental - o preço

Grandes grupos do varejo fecharam as encomendas à indústria com a expectativa de vender, em média, 15% a 20% mais neste fim de ano em relação ao mesmo período de 2008, mas há redes cujas projeções ultrapassam 30%. Renda e emprego preservados, crédito farto, inadimplência baixa e imposto menor na linha branca estão entre as razões que levaram o comércio de todo o país a reforçar o estoque das lojas à espera das vendas de Natal.

Além desses motivos, o varejo também conta com outro aliado fundamental – o preço. "O emprego em alta e o crédito facilitando condições de pagamento à prazo são importantes. Mas a história será contada pela deflação de preços", resume José Domingos Alves, supervisor-geral das Lojas Cem. No ano passado, o dólar ficou em R$ 2,40 na média de dezembro, e agora as compras estão sendo feitas com a cotação em R$ 1,72. Para o consumidor, a valorização do real e o barateamento de produtos com novas tecnologias trarão preços entre 20% e 30% menores que no Natal passado.