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Irrigação está impulsionando produtividade agrícola em região historicamente dominada pela pecuária

Propriedades rurais da Costa Leste de Mato Grosso do Sul já estão colhendo, literalmente, os resultados da irrigação com pivôs centrais

Propriedades rurais da Costa Leste de Mato Grosso do Sul já estão colhendo, literalmente, os resultados da irrigação com pivôs centrais. - Divulgação/Assessoria
Propriedades rurais da Costa Leste de Mato Grosso do Sul já estão colhendo, literalmente, os resultados da irrigação com pivôs centrais. - Divulgação/Assessoria

Na quarta geração da família, a propriedade São José da Terra Roxa é um oásis em meio à áreas de pastagens degradadas e secas, comuns nessa época do ano.

Localizada a 70 quilômetros de Três Lagoas, a fazenda vive uma nova realidade desde que, por decisão do jovem empreendedor Murilo Moura de Paula, três pivôs centrais de irrigação foram implementados.

De 2017 pra cá, a propriedade que antes só produzia gado de corte, passou a produzir, inclusive na seca, soja, sorgo, trigo e feijão. 

Hoje, só nessa fazenda, são 784 hectares irrigados com oito pivôs centrais. No total, em pouco tempo, serão quinze pivôs centrais responsáveis pela irrigação de 1.500 hectares da família.

Tecnologia de ponta

A busca pelas melhores soluções para a propriedade da família alinhada com o potencial gigantesco para a irrigação em Mato Grosso do Sul fez com que Murilo criasse a Land Irrigação, empresa representante Valmont, responsável não só pela implantação dos pivôs centrais, mas também por toda a assistência necessária, do início ao fim.

Foi justamente parte dessa experiência que pautou o 1° Encontro de Irrigação da Costa Leste do MS, evento que aconteceu no dia 1º de setembro, na própria fazenda e reuniu os maiores especialistas sobre o tema do país.

O vice-presidente da Valley para a América Latina, Felipe Vieira, mostrou o quanto o Brasil ainda pode crescer em área irrigada. "Temos no país inteiro, dez vezes menos pivôs centrais que o estado do Nebraska, nos Estados Unidos", ressaltou.

O mais importante, no entanto, é entender que a irrigação é, sem dúvida nenhuma, a melhor tomada de decisão em termos de minimizar riscos de produção, aumentar a produtividade e otimizar o retorno sobre o investimento.

“É um caminho sem volta. Não temos histórico de ex-irrigantes”, enfatizou Vieira.

E por falar em investimento, não faltam linhas de crédito para irrigação. “Temos o Pronamp, o ProIrriga, o InvestAgro e o FCO Rural”, apresentou Evandro Mendes, Superintendente do Banco do Brasil detalhando prazos, carências e taxas bastante atraentes.

Um dos palestrantes mais aguardados no evento,  o pesquisador da Embrapa Territorial e autor de mais de 50 livros, Evaristo de Miranda, explanou que irrigação é também sinônimo de sustentabilidade.

“Mesmo num cenário de incertezas climáticas, o produtor rural precisa continuar produzindo mais com menos”, lembrou Miranda que elogiou, também, a política ambiental de Mato Grosso do Sul que facilita a outorga do uso de água.
“Vocês têm a faca e o queijo na mão. É só saber aproveitar e fazer, desse Estado, o maior produtor agrícola com áreas irrigadas do país”, finalizou.

Satisfeito com a repercussão do primeiro evento, Murilo Moura de Paula já pensa numa próxima edição. “Um dos mais importantes propósitos da Land Irrigação é justamente compartilhar nossas experiências e mostrar, com nossos erros e acertos, que irrigar foi uma das melhores decisões da nossa vida!”, concluiu.

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