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Mantega defende juro alto do BB e culpa BC

O Senado americano aprovou, por larga maioria, lei que impede administradoras de cartões de crédito de subir os juros de forma abusiva

Um almoço com o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, foi suficiente para que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, aceitasse às explicações para a alta de juros do BB após a troca de seu comando, em abril, por ordem do presidente Lula. Mantega disse que o novo comando do BB "não merece puxão de orelhas" e, pelo contrário, vem fazendo um bom trabalho. E justificou-se: os dados do Banco Central, que apontam a subida das taxas, são truncados.

O Senado americano aprovou, por larga maioria, lei que impede administradoras de cartões de crédito de subir os juros de forma abusiva.

E Meirelles prevê mais desemprego…

De forma surpreendente, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, abandonou ontem o discurso da política monetária e disse estar preocupado com a taxa de desemprego no país. No segundo semestre, disse, a crise global fará o número de desempregados subir e voltar aos níveis de 2007. Na véspera, o governo comemorara a criação de 106 mil vagas em abril, o triplo do registrado no mês anterior. De acordo com o IBGE, a taxa média de desemprego em 2007 foi de 9,3%. No ano seguinte, em 2008, caiu para 7,9%. Em março deste ano, o último dado disponível, ficou em 9%, após atingir o menor patamar histórico, de 6,8%, em dezembro passado.