Mais da metade dos 787 mil postos de trabalho com carteira assinada fechados no país no auge da crise, entre novembro e janeiro, já foi recuperada. De fevereiro a junho, foram criadas 401 mil vagas no país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Economistas no auge da crise, como novembro e janeiro, já foram recuperados. Economistas preveem recuperação mais significativa do emprego no terceiro trimestre, período em que indústria e varejo iniciam os preparativos para as vendas de Natal. Mas ainda há dúvidas se essa melhora será suficiente para compensar as perdas remanescentes da crise.
O saldo de empregos formais de novembro a junho permanece negativo em 396 mil vagas. Apenas três setores registram recuperação total dos postos de trabalho perdidos nesse período: serviços industriais de utilidade pública (criação de 1.700 postos), comércio (29,8 mil) e serviços (157,7 mil). A indústria teve um saldo negativo acumulado de 498,5 mil vagas nos últimos oito meses.
