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Ministério da Agricultura suspende vendas de carne bovina para a China

Pasta ainda autorizou a estocagem dos produtos nos contêineres por 60 dias

- Foto: Ilustração
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) suspendeu as vendas de carne bovina para a China, principal comprador do país, logo após a descoberta de dois casos atípicos de “vaca louca”.

Conforme informou em nota, a suspensão faz parte do protocolo sanitário firmado entre os dois países e não houve nova orientação sobre a paralisação dos embarques.

A pasta autorizou ainda que a proteína produzida antes de 4 de setembro, já em contêineres destinados ao país asiático, fosse estocada por 60 dias.

Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), ainda que as vendas tenham sido paralisadas por decisão do governo brasileiro, cabe à China determinar o fim do embargo, o que ainda não ocorreu.

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) já declarou que o risco de contaminação do rebanho brasileiro, por vaca louca, é considerado “insignificante”.

A Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, enviou uma carta ao ministro-chefe da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) e se colocou à disposição para ir ao país asiático tratar pessoalmente da retirada da suspensão de vendas de carne bovina aos chineses, informou a pasta agrícola brasileira em nota.

Segundo o comunicado, a Ministra ainda aguarda resposta da autoridade chinesa e, portanto, não há data confirmada para um encontro com o principal país comprador da proteína.

Com os embargos, o mercado físico do boi gordo voltou a se deparar com queda nos preços da arroba na nas principais praças de produção e comercialização do país.

Segundo analistas de mercado, a perspectiva de queda preços na arroba deve continuar e o ambiente de negócios segue com tentativas de compra abaixo da referência média por parte dos frigoríficos.

(Com informações da Abrafrigo)