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Ministério Público acompanha caso de Duda, à espera laudo médico de Campo Grande

Promotor prefere não fazer previsões sobre andamento da apuração de polêmica

O Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul acompanha o caso da menina Maria Eduarda Barbosa Teles, de oito anos, que necessitava de transporte aéreo para ser transportada do Hospital Auxiliadora para a Santa Casa de Campo Grande, onde recebe atendimento especializado em ortopedia. A Prefeitura de Três Lagoas teria negado custear o transporte aéreo da criança, segundo denúncia do Conselho Tutelar local.

O processo, que corre em segredo de justiça, chegou ao Ministério Público na madrugada da segunda-feira, 31, durante plantão, e está sob a responsabilidade do promotor de Justiça da 7ª Promotoria de Três Lagoas, José Roberto Tavares de Souza.

O promotor informou que o processo de pedido de urgência para transporte aéreo foi encerrado após a transferência por via terrestre. “Deve ser aberto outro expediente administrativo para acompanhar o caso e a evolução do quadro de saúde e eventual complicação decorrente do transporte”, ressaltou o promotor.

José Roberto destacou que a causa pode esbarrar em divergências médicas. “Se for ouvir 10 médicos da área, cinco podem dizer que precisaria do transporte aéreo, enquanto os outros cinco dirão que poderia ser feito de forma terrestre. Por isso encontramos decisões divergentes no Supremo. Em situações idênticas há decisões divergentes”, avaliou.

ALTA HOSPITALAR

A reportagem do Jornal do Povo falou com a mãe da Maria Eduarda, a autônoma Carla Cristina Barbosa dos Santos, na tarde desta sexta-feira, 4.

Carla disse que a filha estava de alta e retornariam para Três Lagoas ainda nesta sexta-feira. “Deus fez um milagre atrás do outro. O que os médicos da terra diziam, de que havia 99% de chance da Duda fazer a cirurgia, Deus foi lá e mudou tudo”, enfatizou Carla.

A mãe da pequena Duda informou que a filha continuará usando o colar cervical e manterá acompanhamento médico em Campo Grande por aproximadamente três meses. “Ela teve uma luxação e uma ruptura (acho que é este o termo correto), em uma das vértebras. Mas os médicos disseram que, como ela ainda é criança, o colar pode recompor, evitando a cirurgia”, explicou Carla.

Carla Cristina postou, em sua rede social, fotos e dois vídeos da filha. Em um dos vídeos a menina canta um hino de louvor, falando de fé. No outro, ela agradece as orações recebidas pela sua recuperação.