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Missa de posse de Dom Knupp reuniu mais de 2 mil pessoas em Três Lagoas

Celebração religiosa aconteceu na Catedral Sagrado Coração de Jesus

A diocese de Três Lagoas possui agora oficialmente um novo bispo. Dom Luiz Gonçalves Knupp, de 47 anos é natural de Maringá (PR) e durante a missa solene deste sábado, 2, aconteceu a posse canônica do reliogioso.

A celebração teve início às 17h, mas, uma hora antes mais da metade dos bancos da Catedral Sagrado Coração de Jesus já estava ocupada. Isso porque caravanas de fiéis e religiosos das cidades do bolsão sul mato-grossense, de outras cidades do estado de MS e do Paraná, além dos fiéis três-lagoenses estiveram presente em um dia histórico para a Igreja Católica de Três Lagoas.

De acordo com a assessoria de imprensa da diocese, vieram 450 fiéis e alguns padres do estado do Paraná e o bispo da diocese de Maringá para prestigiarem a posse do Dom Knupp. Além de padres de dez cidades das cidades do bolsão e de Dourados, Campo Grande, Coxim, Naviraí e Jardim. Vinte e um padres da diocese de Três Lagoas. Aproximadamente 15 bispos da regional oeste de MS, o bispo de Campo Grande, de Dourados, Coxim, Naviraí e Jardim também estiveram presentes na cerimônia reliogosa.

A expectativa de público era de duas mil pessoas. A capacidade da catedral é de mil pessoas sentadas, e pensando nisso foi instalado um telão na parte externa da catedral para o público que não conseguiu garantir lugar do lado de dentro.

Dom Luiz Knupp é o quarto bispo da sucessão da diocese de Três Lagoas e segundo ele, a notícia da nomeação lhe causou uma enorme surpresa. “A missão de assumir agora uma diocese como bispo é uma grande responsabilidade na minha opinião.” O bispo admitiu que foi com o tempo que passou a encarar com mais naturalidade e a pensar na diocese e na população. “Pensar no resultado que um bispo exerce em uma diocese e como isso reflete na comunidade torna o trabalho mais afetuoso e assim consegui amadurecer a idéia de assumir”, revela.

Durante a celebração, Dom Knupp pediu aos fiéis muitas orações para conseguir ter um bom desempenho no estado de Mato Grosso do Sul. Knupp diversas vezes ressaltou a importância da união e da solidariedade para que todas as pastorais se integrem. “Sou a favor da pastoral do conjunto. O objetivo é agregar leigos aos trabalhos pastorais e não priorizando apenas uma em especial e sim todas pastorais juntas”, finaliza.

Os fiéis sul mato-grossenses acreditam que o novo bispo conseguirá desempenhar um bom trabalho social e religioso. É o que afirmao  técnico em segurança, Ricardo dos Santos, que é integrante de um grupo católico chamado Renovação Carimástica. Para Ricardo, a diocese precisa do seu pastor e um bispo ele tem a mesma unção de um apóstolo. “Estamos todos de coração aberto com a chegada desse bispo. Espero muito que o dom acolha nossa comunidade e diocese.”

Já o comerciante Luiz Antonio Lemuchi, de 55 anos, veio de Marialva (PR) para celebrar juntamente com os fiéis e religiosos a nomeação de Dom Knupp. Segundo Luiz Antonio, o bispo da diocese de Três Lagoas foi padre por sete anos na cidade em que reside, Marialva. O comerciante contou com orgulho sobre este período. “O trabalho dele foi muito voltado para a solidariedade. Ele tem um coração enorme, conseguiu unir pastorais que até então não se interagiam com as demais. Ele como padre é muito carismático, dono de um coração enorme. Agora vamos ver como ele será  como bispo. Marialva vai sentir muita falta dele com certeza.”

 

DIOCESE

A diocese de Três Lagoas ficou um ano sem um bispo no comando. Isso porque o bispo anterior, José Moreira Bastos Neto, faleceu em abril do ano passado. Neste período o padre da cidade de Água Clara, Altair Ferreira, assumiu a diocese com o cargo de administrador diocesano.

Padre Altair possuía todas as responsabilidades que um bispo tem, mas ele não pode ser considerado bispo. Com a posse do Dom Knupp, ele vai retomar as atividades como padre da paróquia Água Clara.

Ao Jornal do Povo o padre Altair declarou que a diocese de Três Lagoas está carente de cleros, pois há um número muito reduzido de padres. “Mas, mais do que isso precisamos de leigos engajados com o serviço da comunidade e das pastorais”, comenta.