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Moradores do Arapuá pedem remoção de tamanduá da comunidade

População pede a remoção do animal do Distrito

De acordo com o site Arapuá MS, moradores do Distrito de Arapuá, pertencente ao município de Três Lagoas, estão convivendo com um tamanduá bandeira. Na manhã de quinta-feira, 13, ele reapareceu, o que tem gerado insegurança nos moradores, já que o animal, caso sinta-se acuado, pode atacar humanos ou animais domésticos.

Os populares já teriam alertado autoridades sobre a presença do tamanduá, mas, nenhuma providência foi tomada.

 

O animal

Tamanduás são encontrados nos campos e no Cerrado por todo o território brasileiro, bem como em outros países da América do Sul e da América Central.

Eles são a maior das quatro espécies de tamanduá que vivem, sendo que o peso do animal adulto pode ir de 22 a 39 kg e o tamanho entre 1 metro a 1,30, excluindo a cauda que pode ter até 1 metro.

Os pelos da cauda são bastante longos, e uma faixa negra se estende da garganta e ao longo do ombro até a porção central do dorso do animal.

Eles têm quatro garras afiadas em ambos os membros anteriores que podem usar para cavoucar formigueiros e cupinzeiros – e, aparentemente, para infligir ferimentos fatais em seres humanos.

O tamanduá-bandeira é capaz de ingerir até 30.000 insetos por dia.
Suas garras também são utilizadas para se defender dos predadores: ele abraça seu inimigo para cravar-lhe as longas garras. Daí que surgiu a expressão popular “abraço de tamanduá”.

O tamanduá-bandeira está ameaçado de extinção devido à destruição de seu habitat. Os fatores que têm contribuído para isso são caça indiscriminada, queimadas (seu pelo é extremamente inflamável) e o avanço da agropecuária no cerrado (ecossistema que, por ser bem aberto, não possui lugares onde o tamanduá-bandeira possa se esconder).

O tamanduá-bandeira é classificado como “vulnerável” pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). A maior ameaça para a sobrevivência da espécie na natureza é a perda de habitat. Os animais, que têm problemas de audição e visão, são propensos a serem mortos por carros em circulação nas estradas que cortam o seu território. Quando canaviais são queimados antes da colheita, às vezes tamanduás também são mortos ou gravemente queimados. Eles ainda são caçados para alimentação e para o comércio ilegal de espécies exóticas.