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Unidos Pela Vacina

Movimento nacional quer dar suporte a vacinação em MS

Mais de 40 empresas privadas do Estado irão viabilizar insumos para dar celeridade a imunização

Mais de 40 empresas privadas do Estado irão viabilizar insumos para dar celeridade a imunização - Foto: Isabelly Melo
Mais de 40 empresas privadas do Estado irão viabilizar insumos para dar celeridade a imunização - Foto: Isabelly Melo

Lançado na manhã desta sexta-feira (23), o movimento ‘Unidos Pela Vacina’ tem como objetivo dar suporte aos municípios de Mato Grosso do Sul na vacinação contra a covid-19. Com 42 empresas incorporados ao movimento, as ações serão realizadas de forma integrada, com a oferta de insumos e aparelhagem necessária para seguir com a vacinação de forma célere e continua.

O movimento que é nacional e apartidário, em Mato Grosso do Sul está sendo encabeçado pela FIEMS (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) e Energisa, representadas pelos presidentes Sérgio Longen e Marcelo Vinhaes, respectivamente, além da advogada Marina Mandetta, que integra o Grupo Mulheres do Brasil.

Marina Mandetta, Sérgio Longen e Marcelo Vinhaes, da esquerda para a direita

Durante a inauguração, o presidente da FIEMS destacou que o principal objetivo é dar velocidade a imunização, com objetivo de vacinar todos os brasileiros até setembro de 2021. “Nós já temos hoje demanda de 49 municípios, que são das mais variadas, com álcool em gel, gelo, caixa coletora, caixa térmica, geladeira, frízer -80°C, que inclusive é o que deve abrigar nos próximos dias, a gente não sabe, mas precisamos estar preparados caso a vacina da Pfizer chegue.  Vacina é no braço, não pode estar na geladeira”, declarou Sérgio Longen.

Entre as necessidades em comum, apresentadas pelos municípios de MS, está a disponibilidade de locais de armazenamento dos imunizantes, principalmente em regiões mais afastadas, como o pantanal, que torna o acesso mais difícil, sendo que os ribeirinhos não conseguem se deslocar até os pontos de vacinação, tornando necessário a ida dos profissionais de saúde até essas regiões para garantir a imunização da população local.

“Temos muitos problemas com a refrigeração, desde uma geladeira, um equipamento específico para a vacina da Pfizer, a caixa de gelo, em algumas localidades você vai precisar ir ao encontro da pessoa, é muito pouco provável que o ribeirinho saia do Pantanal e se vacina, então a gente vai ter que fazer essa vacina chegar até ele. Então, o que mais chamou atenção de forma generalizada foi a questão de refrigeração”, declarou Marcelo Vinhaes. Confira:

A ideia é que, a partir de agora, cada empresa integrante do ‘Unidos Pela Vacina’ ajude de forma livre, de acordo com a necessidade dos municípios, disponibilizando desde EPIs até refrigeradores. Após 30 dias será feito um balanço para identificar o que foi realizado e o que ainda precisará ser feito.

Sobre a aquisição de vacinas, os representantes do movimento afirmaram que esse não é o foco, mas que pode ser uma das metas, a depender não só da liberação do Ministério da Saúde, Anvisa e outros setores ligados a saúde, mas principalmente da disponibilidade de imunizantes, que atualmente está em falta no mercado.

“O maior desafio é achar a vacina (para compra), talvez o aval seja a coisa mais fácil de se buscar. Primeira a gente precisa comprar a vacina, esse é o maior desafio agora”, afirmou o presidente da Enegisa.

Ao longo dos dias, outras empresas podem integrar o movimento, que não está fechado e segue aberto para diálogo, conforme Sérgio longe. “Para que agente dê muita transparência nessa ação, e que tenha a maior adesão de empresários comprometidos com a nossa causa”, afirmou.