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Número de consultas a serviços de proteção ao crédito aumentou 0,5% em junho

Na comparação com junho do ano passado, houve queda de 18,7%. No semestre, o número de consultas diminuiu 16% em todo o país

O número de consultas aos 2.200 serviços centrais de proteção ao crédito (SCPCs) de todo o país aumentou 0,5% em junho, em comparação com o mês anterior, quando o índice chegou a 4,5%. Segundo a pesquisa Índice SCPC Nacional de Proteção ao Crédito, divulgada hoje (16) pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), foi o segundo mês consecutivo em que se registrou aumento nas consultas, o que indica aumento nas vendas do comércio varejista.

Na comparação com junho do ano passado, houve queda de 18,7%. No semestre, o número de consultas diminuiu 16% em todo o país. Quando separadas as regiões, houve crescimento de 3,5% no Nordeste, 0,9% no Norte, 0,3% no Sudeste e o,2% no Sul. De acordo com a pesquis, o Centro-Oeste, entretanto,  registrou queda de 1,4%. Os dados da pesquisa que abrangem, só no estado de São Paulo, 100 mil consulentes.

Segundo o economista da ACSP Marcel Solimeo, o índice tem cobertura ampla em todos os estados e cidades pequenas, médias ou grandes e abrangência ampla também com relação às empresas, o que faz com que reflita um mosaico diversificado da realidade do comércio no país, que vem se recuperando da crise econômica global.


“A crise no crédito foi forte, mas, nos últimos dois meses, começou a recuperação e a tendência é continuar nessa trajetória.com aumento das vendas no varejo”,disse o economista.

De acordo com ele, a expectativa é de melhor resultado no segundo semestre, o que normalmente ocorre, mas, neste caso, caminhando para a recuperação. “É muito importante como vamos fechar o ano, porque o desempenho do Produto Interno Bruto [PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país] e da economia no ano que vem dependem muito da velocidade com que terminemos este ano”.


O economista reforçou que o crescimento registrado em junho não é pequeno quando comparado ao mês anterior, porque há vários fatores que influenciam as vendas como feriados prolongados. “O que importa é a direção porque de um mês para o outro há sazonalidades”. Ele afirmou que a tendência de recuperação está atrelada à recuperação do crédito, aos prazos mais longos voltando ao mercado e a melhoria do emprego.