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Paranaibenses encontram dificuldades para comprar botijão de gás

O menor valor pesquisado pela redação foi de R$65 e maior R$75

Os paranaibenses que tentaram adquirir botijão de gás depois do fim da paralisação dos caminhoneiros têm encontrado dificuldades, isto porque o produto que também é derivado do petróleo está escasso no município e as novas cargas demoraram a chegar.

“Eu liguei duas vezes na revenda e não tinha, eles me deram uma data pra fazer a entrega, liguei novamente e ainda não havia chegado, então fico com medo de abusar e ficar sem”, contou o aposentado Sebastião da Silva.

Ainda segundo Sebastião, ele optou por preparar alguns alimentos no fogão a lenha, para evitar que o combustível acabasse. “A gente dá uma modificada, mas nada que altere demais a rotina, o feijão eu fiz na lenha, porque gasta muito gás, não é dificuldade nenhuma, até fica melhor”, concluiu.

De acordo com os representantes das revendas do município será necessário cerca de dez dias para normalizar o estoque e conseguir atender a população. “Nós recebemos gás, cerca de 200 botijões, mas acabou rápido, já está previsto a chegada de outra carga, mas que também não será suficiente”, explicou o atendente da Santa Fé Gás.

Já em outro depósito eles esperam a carga desde sábado. “Era para ter chegado no sábado e até agora não recebemos, eu liguei lá, falaram que chega até nessa quarta-feira”, explicou ele.

O menor valor pesquisado pela redação foi de R$65 e maior R$75, uma variação de R$10 de um depósito para outro e até R$15 de aumento no botijão P-13 convencional desde a paralisação de dez dias dos caminhoneiros.

A redação do JPNEWS entrou em contato com outros comércios de gás, mas as ligações não foram atendidas, pois não havia expediente pela falta do produto. A previsão é que até quarta-feira (6) todas as revendas sejam abastecidas.