O IPI reduzido ajudou a vender mais veículos, mas manter um carro não está nada fácil para os brasileiros.
Dados da Fundação Getúlio Vargas indicam que, nos últimos 12 meses, as despesas dos motoristas aumentaram.
Na análise de 19 itens, o principal destaque negativo ficou por conta do seguro facultativo, o que o dono do carro paga para o caso de roubo, por exemplo.
A alta, do meio do ano passado para cá, foi de quase 20 por cento.
Ou seja, quem pagava, no caso de um veículo popular, mil e 500 reais por ano, viu o valor da apólice saltar para quase mil e 800.
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Em seguida aparecem os preços dos estacionamentos e do álcool combustível, que subiram na casa de 10 por cento.
Sobre o etanol, os principais motivos para a alta foram problemas referentes à safra de cana no Brasil e na Índia.
O quarto item que mais subiu foi a lavagem e a lubrificação dos veículos, seguido serviço de reparo.
Por outro lado, o diesel e o Gás Natural, por exemplo, ficaram pouca coisa mais baratos, enquanto o valor médio do IPVA caiu mais de seis por cento.
