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Preços ao consumidor sobem após 11 semanas consecutivas em queda

De acordo com o levantamento, o grupo alimentação foi o que mais contribuiu para a alta, com taxa de 0,21% ante -0,64%

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), apresentou variação de 0,17% na primeira prévia do mês, 0,25 ponto percentual acima do resultado anterior. Essa é a primeira taxa positiva depois de 11 semanas consecutivas de índices negativos.

De acordo com o levantamento, o grupo alimentação foi o que mais contribuiu para a alta, com taxa de 0,21% ante -0,64%. Os itens que influenciaram a elevação foram hortaliças e legumes (de -6,76% para -2,86%), frutas (de -2,46% para -0,51%) e carnes bovinas (de 2,42% para 3,34%).

Também contribuiu para o crescimento da taxa o grupo vestuário (de -0,40% para -0,24%), que inclui roupas, acessórios e calçados. A principal influência partiu das roupas (de -0,98% para -0,57%).

O aumento do IPC-S na primeira semana de agosto refletiu ainda as altas dos grupos educação, leitura e recreação (de -0,07% para 0,05%), com destaque para os cursos não formais (de 0,22% para 0,48%); e despesas diversas (de 0,09% para 0,15%), influenciadas pelo item alimento para animais domésticos (de -0,46% para 0,42%).

Apresentaram decréscimos em suas taxas os grupos habitação (de 0,26% para 0,23%) e saúde e cuidados pessoais (0,25% para 0,22%). Os principais destaques ficaram com tarifa de eletricidade residencial (de -0,15% para -0,26%) e artigos de higiene (de -0,11% para -0,21%), respectivamente.

O grupo transportes apresentou taxa de 0,15%, o mesmo resultado apurado na semana anterior. Foram registradas elevação no item gasolina (de 0,02% para 0,20%) e queda em automóvel novo (de -0,16% para -0,78%).