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Na Capital

Preços dos alimentos e da energia elétrica puxaram inflação em julho

Valorização da gasolina também impactou na alta de 0,79% do IPCA

Preço das carnes teve alta de 4,73% em julho na Capital. - Foto: Isabelly Melo
Preço das carnes teve alta de 4,73% em julho na Capital. - Foto: Isabelly Melo

Os preços dos grupos de alimentação e bebidas, habitação e transportes foram os principais responsáveis pela alta de 0,79% da inflação em Campo Grande, em julho, ou seja, 0,13 ponto percentual na comparação com o mês anterior.

O aumento de 1,87% do conjunto de habitação foi influenciado pela valorização da energia elétrica, de 3,85% no mês. A bandeira tarifária vermelha patamar 2 vigorou nos meses de junho e julho. Contudo, a partir de 1º de julho, houve reajuste de 52% no valor adicional dessa bandeira tarifária, que passou a cobrar R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidos. Antes, o acréscimo era de R$ 6,243.

Já os alimentos e bebidas subiram 1,32% no sétimo mês do ano frente a junho, principalmente por conta das altas do tomate, de 7,81%, das frutas, de 4,73%, das carnes, que subiu 2,64% e do frango em pedaços, de 2,22%. No lado das quedas, destacam-se a batata-inglesa, com baixa de -25,09%, cebola, de -22,66% e o arroz, de -0,34%.

No grupo transportes, o aumento foi de 1,17%, o 14º seguido depois da queda registrada em maio de 2020. O maior impacto foi a alta de 1,31% da gasolina, que acumula 25,59% de aumento em 2021 e 41,35% em 12 meses. No entanto, o maior aumento veio das passagens aéreas, de 40,28%, e do transporte por aplicativo, de 14,55%. Ambos acumulam queda no período de 12 meses e no ano de 2021.

No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,96% em julho. Essa é a maior variação para um mês no país desde 2002, quando o índice foi de 1,19%. No ano, a inflação nacional acumula alta de 4,76% e, nos últimos 12 meses, de 8,99%, acima dos 8,35% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.