O IGP-DI (Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna) subiu 1,09% em fevereiro, apresentando assim uma aceleração ante janeiro, quando houve alta de 1,01%. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador aponta alta de 0,77%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
A metodologia aplicada na apuração do IGP-DI é a mesma do IGP-10 e do IGP-M, também apurados pela FGV, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. O IGP-DI de janeiro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.
O IPA (Índice de Preços por Atacado) subiu 1,38% contra alta de 0,96% no mês anterior. O índice relativo a Bens Finais subiu 1,32%, após alta de 1,33% em janeiro. A principal contribuição para a aceleração veio do subgrupo alimentos in natura (de -1,52% para 7,07%). Excluídos alimentos in natura e combustíveis, o índice subiu 0,71%, contra alta de 1,45% um mês antes.
O índice do grupo Bens Intermediários subiu 1,7%, contra avanço de 1,28% no mês anterior. O destaque ficou por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 1,67% para 2,15%). Excluídos combustíveis e lubrificantes para a produção, o índice subiu 1,81%, contra alta de 1,41% um mês antes.
O índice de Matérias-Primas Brutas passou de queda de 1,13% em janeiro para uma alta de 0,9%, em fevereiro.
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,68%, abaixo do 1,29% de janeiro. Dos sete grupos que compõem este índice, cinco apresentaram desaceleração ante o mês anterior: Educação, Leitura e Recreação (de 3,09% para -0,02%), Transportes (de 3,45% para 1,74%), Vestuário (de 0,09% para -0,62%) e Despesas Diversas (de 0,76% para 0,37%). Na outra ponta, tiveram aceleração os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,28% para 0,43%) e Habitação (de 0,30% para 0,33%).
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) subiu 0,36% em fevereiro, abaixo do 0,68% visto no mês anterior. Dois dos três grupos apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: Serviços (de 1,61% para 0,59%) e Mão de Obra (de 0,68% para 0,21%). Já o de Materiais e Equipamentos subiu de 0,34% para 0,47%).
