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PRF quer montar relatório das ocorrências envolvendo veículos de grande porte

Levantamento envolverá apenas incidentes nas rodovias com carretas, caminhões e ônibus

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) solicitou, informalmente, ao Corpo de Bombeiros de Três Lagoas, um relatório dos últimos quatro meses, das ocorrências de tombamento, acidentes e incêndios envolvendo carretas, ônibus e caminhões na BR-262 e BR-158, que ficam sob a fiscalização da polícia rodoviária.

O pedido, segundo o capitão do Corpo de Bombeiros, Ademar Gonçalves de Oliveira, foi feito pelos policiais rodoviários federais aos bombeiros que atenderam a ocorrência de incêndio em uma carreta carregada com eucalipto, na manhã desta quarta-feira, 28, na BR-262, próximo ao trevo do Distrito de Arapuá. O veículo pertence à mesma empresa de Andradina, que há menos de uma semana teve um de seus bi-trens, também incendiados, a poucos quilômetros do caso de hoje.

À reportagem do JPNews, o chefe da Delegacia da PRF, policial Thales Domingues Carriço, explicou que o objetivo do pedido é montar um relatório para confrontar as informações entre as ocorrências e, com apoio das informações coletadas pela perícia da Polícia Civil, entender quais pontos estariam influenciando nesses incidentes, a exemplo dos dois incêndios dos últimos seis dias. “Precisamos analisar se as causas estão relacionadas com a falta de manutenção nos veículos ou qualquer outro motivo”, cita Carriço.

A intenção, segundo o policial rodoviário, é evitar ao máximo que rodovias sejam bloqueadas parcialmente ou totalmente, o que causa transtorno aos usuários. “Pretendemos entrar em contato com as empresas responsáveis pelos veículos”, citou.

&saibaCarriço comentou ainda que, após um incêndio ou tombamento de veículo com carga, a pista é interditada por completo ou de forma parcial – dependendo da forma como a rodovia ficou ocupada, posteriormente o Corpo de Bombeiros atua – no caso de incêndio como o de hoje, em seguida é realizada a perícia técnica e, somente após os procedimentos legais, finalmente a empresa envolvida na ocorrência é autorizada a remover o veículo e o que restou da carga da pista e acostamento.