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Produtores rurais do Arapuá implantam pasto rotacionado

Programa visa dar maior aproveitamento à pastagem disponível nos lotes

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agronegócio, Ciência e Tecnologia através do Programa de Pasto Rotacionado, tem auxiliado pequenos produtores na produção leiteira e melhoramento de pastagem por meio do sistema de rodízio de gado e outras ações simples que permitem aumentar a produção local.

O pasto rotativo visa, segundo o secretário de Meio Ambiente, Agronegócio, Ciência e Tecnologia, Nuna Viana, criar piquetes que permitam melhor aproveitamento da pastagem disponível dentro do lote do produtor, assim, o gado leiteiro tem que andar menos até o local de ordenha, logo gasta menos energia e produz mais.

“Para que o Programa de fato funcione, a Prefeitura disponibiliza maquinário e pessoal capacitado para auxiliar os produtores rurais no arado da terra, plantio e outras ações que visem aperfeiçoar a produção leiteira e outras culturas”, comentou Nuna.

O secretário ressaltou ainda que os produtores têm que se unir, pois os loteamentos somam cerca de 3.000 hectares, logo podem se tornar grandes produtores de diversas culturas e produtos.

“Antes tínhamos que contratar maquinário, pagar veterinário, agrônomos e outros profissionais para termos o devido auxílio em relação a nossa produção e animais, hoje temos tudo à mão e temos que aproveitar a oportunidade”, comentou o produtor rural, Vanderlei Manoel Ferreira, 38 anos.

PIQUETIAMENTO

Renato Roberto Carrato Neto, diretor da Secretaria explica que com o correto arado da terra, adubação e plantio de capim, além de evitar a degradação do solo, aumenta a qualidade do alimento para o gado solto no pasto.

“Além disso, o sistema de rotatividade de pastagem é simples. O produtor que se interessa em implantá-lo solicita ao Departamento de Agronegócio, Ciência e Tecnologia que vá até sua propriedade e, por meio de GPS, confeccione um desenho (projeto) de como devem ser feitos os piquetes, levando em consideração o tipo de capim e a quantidade de animal”, explicou Renato.

Nuna orientou que os produtores não tentem implantar os piquetes sem o auxílio da Secretaria, pois em vez de melhorar a qualidade e quantidade de alimento para os animais, pode haver prejuízos, haja vista que não levará em consideração a base técnica.