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Refeição mais popular do brasileiro está mais cara em Três Lagoas

Justificada com o aumento da inflação, empresários reajustam o preço do prato feito

A queda no movimento nos restaurantes de Três Lagoas somada ao reajuste do preço do gás de cozinha da conta de energia e dos alimentos resultou em um saldo bastante negativo para os empresários do ramo na cidade. É que com o aumento da inflação tudo também ficou um pouco mais caro desde os últimos meses.

A conta de água, luz e gás foram reajustadas mais de uma vez somente neste ano. Isso sem contar no aumento do preço dos alimentos. O preço do contrafilé ficou 17% mais caro nos últimos 12 meses. O feijão aumentou 35% e a batata subiu 72%. O consumidor para economizar, corta gastos. O empresário para não sair no prejuízo, eleva o preço do produto.

“Tudo está mais caro. O que eu gastava um ano atrás com todas as contas do restaurante, hoje não é nem a metade”, relatou Davi Barreto, proprietário de um restaurante localizado no Centro de Três Lagoas.

Com tudo aumentando, o preço da refeição mais popular do brasileiro vai ficar mais salgado nos próximos dias até para os três-lagoenses. “Estou tentando segurar ao máximo o reajuste do valor tanto do PF quanto do self servisse (quilo e à vontade), mas infelizmente terei que aumentar ainda nesta semana”, afirma.

O empresário relatou ainda que a quantidade de clientes atendidos hoje no estabelecimento é muito menor se comparada ao mesmo período do ano passado. A sócio proprietária de outro restaurante de Três Lagoas, Cristiane Aparecida Figuera, concorda. “Vendia em média 50 pratos feitos por dia. De julho para cá, reduziu praticamente pela metade”, conta.

A empresária revela que para tentar driblar a crise e adiar o reajuste do prelo do PF, criou um prato com valor intermediário. “É comercializado três tipos de pratos: o de R$ 10, o de $12 e o R$ 14. A diferença é a quantidade e o tipo da carne. Dessa forma consigo agradar todo tipo de freguês e meu prejuízo é menor”.