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Entrevista

TJ/MS barra aumento no salário do prefeito, vice e secretários

Prefeitura diz que decisão causará impacto na saúde, pois médicos não poderão ter reajuste

Gilmar Tabone participou do programa RCN Notícias, desta quarta-feira (13), e abordou sobre essa situação. - Reprodução/TVC
Gilmar Tabone participou do programa RCN Notícias, desta quarta-feira (13), e abordou sobre essa situação. - Reprodução/TVC

O órgão colegiado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS) derrubou decisão do desembargador Júlio Siqueira Cardoso que manteve o aumento no subsídio do prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSDB), do vice-prefeito, Paulo Salomão, e dos secretários municipais.

Com a decisão, o salário do prefeito volta a ser de R$ 21 mil e não mais de R$ 34.500. Do vice, Paulo Salomão e dos secretários, volta a ser de R$ 10.500 e não mais de R$19.500.

Em fevereiro deste ano, a Câmara Municipal aprovou projeto de lei reajustando o subsídio do prefeito, vice e secretários, para garantir aumento no salarial para os médicos. Para aprovação do projeto, a justificativa foi de que a medida visava possibilitar que os salários de médicos especialistas não fossem reduzidos já que, pela legislação federal, nenhum servidor pode receber vencimentos acima do teto, que é o salário do prefeito.

Em maio deste ano, decisão da juíza Aline Beatriz de Oliveira Lacerda da Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos, suspendeu esse aumento.

A prefeitura recorreu da decisão, e no mesmo mês, conseguiu uma liminar para manter os efeitos da lei. No entanto, nesta terça-feira (12), o TJ/MS manteve a decisão de primeira instância, que proíbe o aumento salarial.

Com a decisão, os médicos voltam a ganhar menos também. Essa situação, segundo o secretário de Administração, Gilmar Tabone, deve impactar no atendimento na área da saúde, já que muitos profissionais não poderão realizar plantões, por exemplo na UPA, para não exceder o valor do teto salarial do município.

Tabone participou do programa RCN Notícias, desta quarta-feira (13), e abordou sobre essa situação. Segundo ele, a administração municipal está em busca de alternativas para resolver essas questões e evitar que a população possa ser impactada pela decisão.

Acompanhe a entrevista com o secretário: