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Três Lagoas ainda não é impactada pela paralisação dos caminhoneiros

Estabelecimentos comerciais estão conseguindo manter estoques em dia

Os protestos dos caminhoneiros, por conta da alta do óleo diesel,  que paralisa algumas rodovias federais do país está afetando o abastecimento de produtos entregue via transporte rodoviário. No entanto, Três Lagoas, ainda não tem sentido os problemas ocasionados pelas manifestações.

Em Campo Grande, ontem, a Central de Abastecimento (Ceasa) recebeu somente a metade dos caminhões previstos. Muitos ficaram presos nos bloqueios na região Sul e Sudeste do país. No Estado, os caminhoneiros permitem a passagem de perecíveis após 20 minutos de espera, enquanto em outros lugares a paralisação é mais rigorosa.

A equipe de reportagem entrou em contato com estabelecimentos comerciais que recebem produtos advindos do transporte rodoviário e constatou que, na maioria deles, ainda não é possível perceber dificuldades no abastecimento.

Grande parte dos supermercados de Três Lagoas está com seus estoques em dia. Mas em um estabelecimento da cidade, o gerente Lúcio Fatori informou que cerca de 20% dos produtos de hortifrúti não estão chegando. Entre os produtos com estoque mais reduzidos, estão batata, cenoura e tomate.

“Desde segunda, não estamos recebendo verduras normalmente, o fluxo de entrega diminuiu. Recebemos produtos de vários fornecedores, então quando falta em um, recorremos a outro”, disse Lúcio.

Já o gerente de Posto de Combustível, Aleksander Pimentel Mendes, comenta que usa carretas próprias para garantir o abastecimento. “Isso já facilita, além de utilizar as rodovias do estado, onde as manifestações não são tão intensas. Se a rota fosse o sudeste ou sul do país, creio que teríamos problemas”, ressaltou o gerente.

CAMPO GRANDE

Caso a situação de abastecimento dos caminhões que fornecem produtos ao Ceasa de Campo Grande, não se regularize até hoje, produtos como tomate, cenoura, alface, cebola, batata, salsa e ovos, poderão sofrer aumento nos preços.