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Exportação

Três Lagoas é responsável por 47% das exportações de MS

Celulose sustenta balança comercial de Mato Grosso do Sul

A celulose produzida nas fábricas de Três Lagoas continua sustentando a balança comercial de Mato Grosso do Sul. A principal matéria prima das unidades instaladas no município foi responsável por 39% de toda a exportação de MS no primeiro trimestre deste ano. Contabilizando a venda de outros produtos, Três Lagoas foi responsável por 47% de todas as vendas externas de MS no primeiro trimestre deste ano.

A exportação de celulose de janeiro a março deste ano somou US$ 458,3 milhões. No mesmo período do ano passado, a venda do produto somou US$ 553, 3 milhões – queda de 22%, resultado dos reflexos da Covid-19. Em relação ao volume houve queda de 9,06%. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Em março, a balança comercial em MS apresentou um superávit de US$ 493 milhões, tendo como principais itens na pauta de exportação a celulose, soja, carne bovina, carne de aves e milho e ainda destaques positivos para o minério de ferro, algodão e açúcar. 
O resultado das vendas externas de MS no primeiro trimestre de 2020 foi 23,26% inferior  em comparação ao mesmo período de 2019, mas a taxa de câmbio favorável ajudou a amenizar os efeitos desfavoráveis à exportação diante dos reflexos do novo Coronavírus na economia mundial.

Pela tendência verificada em relação a 2019, há uma estabilidade das exportações mesmo com queda nos dois principais produtos de exportação: a celulose recuou 39% e a soja em grão teve queda de 19,47%. O maior recuo no período, de 62,34%, foi registrado pelo milho em grão.

O principal destino das exportações de MS continua sendo a China. De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento  Econômico,  Jaime Verruck, esse cenário pega o início do Coronavírus no Brasil e uma situação bem diferente em relação à China. “ No atual momento, os chineses têm buscado uma recomposição de estoques. O foco da secretaria tem sido o de estimular a adoção de protocolos de segurança para manter o nível de produção e o emprego na indústria e garantir o fluxo logístico interno de carga e também de embarque nos portos. A queda na celulose, por exemplo, ocorreu exclusivamente por um travamento da carga, que não conseguiu ser embarcada para a China”, destacou o secretário.