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Três-lagoenses reclamam de possível novo aumento do frango e carne suína

No mês de maio, o preço das carnes já registra alta média de 1,77% no Brasil, de acordo com o IBGE

No mês de maio, o preço das carnes já registra alta média de 1,77% no Brasil, de acordo com o IBGE - Divulgação
No mês de maio, o preço das carnes já registra alta média de 1,77% no Brasil, de acordo com o IBGE - Divulgação

A população três-lagoense reclama a respeito do novo aumento que deve atingir a população, do frango e carne suína, e também do alto preço dos alimentos na Cidade e em todo Brasil. Esta semana, representantes da indústria de carne suína e da carne do frango divulgaram um manifesto indicando que novos aumentos para estes produtos devem atingir os consumidores brasileiros. Isto, devido ao repasse de custos com matérias-primas.

Em nota, a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) pediu aplicação de novos incentivos e regimes fiscais, ao governo Federal, que viabilizem importações de insumos com custos mais baixos.

De acordo com a associação, o milho e a soja, que são insumos básicos que compõem 70% dos custos de produção, tiveram alta significativa. O milho subiu mais de 100% e a soja mais de 60%, comparado ao mesmo período de 2020. Segundo a ABPA, este fator aperta as margens, traz problemas financeiros para as empresas e consequentemente atinge o consumidor.

Diante do cenário pandêmico que gerou uma nova crise financeira, as pessoas encontram dificuldade na hora de fazer suas compras.

“Eu consumo frango e carne suína e já estou sentindo no bolso”, diz o vendedor ambulante, Alessandro Neves.

“O salário que as pessoas têm recebido é muito baixo, mal dá para comer mesmo sem aumento. E estes acréscimos geram uma complicação para as famílias mais carentes. Então, está difícil”, diz Rafael Morais, trabalhador informal.

“Com o aumento, a gente parte para o ovo que também está um absurdo, aí complica”, diz Luciana da Silva, auxiliar de limpeza.

Em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal diz que o repasse deste aumento ao consumidor é inevitável e já está nas gôndolas, mas não com reajustes tão altos como os que devem acontecer em breve.

Em 12 meses a alta acumulada no preço das carnes (incluindo a bovina) já chega a 35,68%, segundo dados do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no dia 25 de maio.

No mês de maio, o preço das carnes já registra alta média de 1,77% no Brasil, de acordo com o IBGE.

Em 25 anos, o consumo de carne cai ao menor nível por conta dos frequentes aumentos no preço das carnes, de acordo com dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), somada à rentabilidade baixa por conta da pandemia da Covid-19.

Medidas tomadas para suavizar a alta dos alimentos, até o momento, foram insuficientes.

Confira: