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Turismo assume vocação para negócios como antídoto a crises

Não bastasse tudo isso, agora ainda há a ameaça da gripe suína

Nos últimos anos, não foram poucas as pragas que atingiram o setor de turismo, desde a quebra da Varig, passando pela greve dos controladores de voos, até a crise financeira global e a consequente redução no número de turistas estrangeiros. Não bastasse tudo isso, agora ainda há a ameaça da gripe suína. Esses fatores, somados a uma legião de metas não cumpridas pelo governo federal, fizeram com que empresas reduzissem seus planos de investir no segmento de lazer. Se antes o setor abraçava um discurso glamourizado de belas praias e montanhas, de olho no turista estrangeiro endinheirado, agora a vocação é outra: apostar no mercado de negócios.

“O Brasil não é um país com real vocação para o turismo de lazer”, diz Jan von Bahr, diretor-geral do resort Serhs, de Natal, que aposta no mercado de eventos para reduzir as perdas com a queda no número de visitantes. A francesa Accor Hotels também deixou de lado o segmento de resorts no País. “Não é que não estamos interessados, simplesmente não sentimos boas perspectivas”, diz Roland de Bonadona, diretor da empresa.