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Vendas no varejo de MS crescem 2,6% em maio

Foi o segundo mês consecutivo de alta no Estado

Foi o segundo mês consecutivo de alta no Estado - Foto: Isabelly Melo
Foi o segundo mês consecutivo de alta no Estado - Foto: Isabelly Melo

O volume de vendas do comércio varejista sul-mato-grossense aumentou 2,6% na passagem de abril para maio, sua segunda alta consecutiva, após subir 2,0% em abril. Na série sem ajuste sazonal, as vendas do varejo subiram 8,6% frente a maio de 2020. O acumulado no ano foi a 8,0% e o acumulado em 12 meses, a 8,1%. O IBGE divulgou, ontem (07), a Pesquisa Mensal de Comércio. O estudo produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades veículos, motos, partes e peças e material de construção, foi o quarto mês seguido de alta, sendo que o volume de vendas cresceu 1,3% em relação a abril. Frente a maio de 2020, houve alta de 14,7%. No ano, o varejo ampliado acumula alta de 15,3% e, em doze meses, as vendas subiram 11,3%.

Vendas crescem em 26 unidades da Federação em relação a abril. De abril para maio de 2021, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista mostrou aumento de 1,4%, com predomínio de resultados positivos em 26 das 27 unidades da Federação, com destaque para: Amapá (23,3%), Ceará (9,4%) e Minas Gerais (9,2%). O único estado com resultado no campo negativo foi Goiás (-0,3%). Entre as Unidades da Federação, Mato Grosso do Sul tem a 17ª maior taxa (2,6%).

O aumento nas vendas foi acompanhado por sete das oito atividades investigadas pela pesquisa. Entre elas, a maior variação foi em tecidos, vestuário e calçados (16,8%), seguida por combustíveis e lubrificantes (6,9%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%). Livros, jornais, revistas e papelaria (1,4%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,3%), hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%) e móveis e eletrodomésticos (0,6%) foram as outras atividades que tiveram aumento das vendas em maio.

De acordo com Cristiano Santos, gerente da pesquisa, o indicador acumulado nos últimos 12 meses aponta o crescimento no ritmo das vendas. “Em março de 2020, esse indicador estava em 2,2% e depois foi zerado pelos efeitos da pandemia. Após algum tempo, ele foi crescendo de forma lenta e, no início deste ano, caiu novamente por conta do agravamento da pandemia. De março a abril, houve aumento de três pontos percentuais. O final da trajetória até maio representou um momento de aceleração”, explica.