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Paranaíba

Cerca de 490 servidores contratados pela Educação são exonerados

Em nota divulgada pelo Sindispar a entidade disse expressar total indignação e repúdio diante das ações, que considera arbitrárias e desrespeitosas

Em nota divulgada pelo Sindispar a entidade disse expressar total indignação e repúdio diante das ações, que considera arbitrárias e desrespeitosas - Divulgação/Assessoria
Em nota divulgada pelo Sindispar a entidade disse expressar total indignação e repúdio diante das ações, que considera arbitrárias e desrespeitosas - Divulgação/Assessoria

Cerca de 490 servidores contratados pela Secretaria de Educação de Paranaíba tiveram seus contratos encerrados na última semana. A justificativa, de acordo com o prefeito Maycol Queiroz, é de que a administração municipal aguarda uma decisão judicial devido ao aumento salarial de professores. A ação trata de reajuste dos educadores do magistério, mas que tem efeito cascata para os outros profissionais da categoria. Atualmente há uma liminar para que a o município pague o rejuste.

O aumento se deve a incrementos nas receitas de impostos e majoração nos recursos do novo Fundeb, porém Maycol alega que o reajuste impactaria cerca de R$ 750 mil na folha de pagamento, dinheiro que o Fundeb não contemplaria e por isso, está preocupado com a economia do município.

Em nota divulgada pelo Sindispar (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Paranaíba), a entidade disse “expressar total indignação e repúdio diante das ações arbitrárias e desrespeitosas da Secretaria Municipal de Educação, que mais uma vez trata os servidores, professores e administrativos, como palhaços”. O prefeito em um vídeo divulgado nas redes sociais critica o número de atestados médicos apresentados em 30 dias pelos servidores municipais, totalizando 87, volume que considera alto.

Em nota, o sindicato rebateu as acusações: “Na tarde desta segunda-feira, dia 10 de julho de 2023, o prefeito Maico Doido, em transmissão ao vivo pelo seu Instagram, buscou jogar a população paranaibense contra os servidores públicos. Alegando alto número de atestados, o prefeito atesta falta de conhecimento.

Os servidores, antes de obterem a licença para tratamento de saúde, precisam passar pela Junta Médica do Município. Ou seja, além do atestado de seu médico, a condição de afastamento do trabalho precisa também ser atestada por médicos da própria prefeitura ou do PREVIM, dependendo do caso”, diz a nota.