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Atleta que busca vaga olímpica começou carreira em Três Lagoas

Victoria Lopes começou jogar vôlei de praia em Três Lagoas e pelo ranking da CBV pode se classificar para Paris 2024

Victoria Lopes começou jogar vôlei de praia em Três Lagoas e pelo ranking da CBV pode se classificar para Paris 2024. - Foto: Divulgação
Victoria Lopes começou jogar vôlei de praia em Três Lagoas e pelo ranking da CBV pode se classificar para Paris 2024. - Foto: Divulgação

Atleta do vôlei de praia, Victoria Lopes, de 24 anos, está esperançosa com a possibilidade de realizar o sonho de todo atleta, disputar o maior torneio esportivo do mundo, às Olímpiadas de Paris-2024.
Victoria Lopes, mais conhecida como Vic dentro das quadras de areia, começou a carreira de atleta de vôlei de praia em Três Lagoas. Atualmente é a numero 5 do ranking nacional.

A jogadora de vôlei de praia faz dupla com Tainá, e estão na corrida olímpica de olho na possibilidade de ser a segunda dupla a representar o Brasil nas olímpiadas. A vaga está aberta e neste final de semana começa a corrida olímpica em Doha, no Catar. Carimbam o passaporte para a capital francesa as duas duplas mais bem colocadas de cada gênero que estiverem entre as 17 primeiras do ranking mundial.

No caso do time feminino de vôlei de praia, Duda e Ana Patrícia são as favoritas e, atualmente, ocupam o primeiro lugar do ranking mundial. Mas o caminho para Vic e Tainá é longo e difícil, isso porque a dupla briga pela vaga com outras duas duplas fortissímas, e consideradas favoritas.

Na corrida olímpica, Vic e Tainá, ocupam o 5º lugar, e tem pela frente outras brasileiras bem colocadas no ranking. Estão na briga pela vaga, Barbara Seixas e Carol Solberg, 3º no ranking e Ágatha e Rebeca, que atualmente ocupam a 9º na corrida olímpica. Até o fim da corrida olímpica, serão realizadas dez etapas Elite e Challenge do Circuito Mundial, três delas no Brasil. 

Além de Doha, as cidades de Tepic (MEX), Brasília (DF), Ostrava (CZE) e Espinho (POR) recebem etapas Elite. Já Recife (PE), Saquarema (RJ), Guadalajara (MEX), Xiamen (CHI) e Jablonki (POL) serão sede de etapas Challenge. Para Ana Rita, que treinou a Victória em Três Lagoas, sabe que o caminho é difícil, mas acredita no potencial da atleta.

“A corrida olímpica é muito competitiva e difícil conciliar viagens, fuso horário, treinos e competições, mas tudo pode acontecer e a esperança é a última que morre. Então, estamos na torcida para Vic”, pontuou a técnica. 

Em entrevista para o site da Confederação Brasileira de Vôlei, o presidente Radamés Lattari também frisou o desgaste das atletas nas competições, e por isso destacou as três etapas que serão disputadas no Brasil.
“Sabemos da importância dessa reta final da corrida olímpica, por isso a CBV trouxe para o Brasil três das 10 etapas da reta final de disputa. Isso facilita a logística e diminui o desgaste das duplas que ainda brigam por uma vaga”, diz Radamés Lattari, presidente da CBV.