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Opinião

?A aids e o Carnaval?

Carnaval é símbolo de alegria, faz parte de nossa cultura e costumes, mas nos últimos tempos mostra ser um forte candidato ao aumento de doenças sexualmente transmissíveis.
Preocupante verificar que esta doença está aumentando em locais de pouca informação e orientação da população. Enquanto que pouco mais de 10% dos municípios fazem campanhas de conscientização constantes, distribuição de forma adequada de preservativos, dentre outros, quase 90% dos municípios do Brasil, não tem sequer uma campanha preventiva. O governo federal está lançando uma campanha na televisão e distribuindo mais de 50 milhões de preservativos em virtude do carnaval em 2010, ainda bem, tomara que de fato chegue àqueles que precisam. Muitas prefeituras trabalham no efeito da doença, que custa muito caro ao bolso do governo e a nós contribuintes.
A AIDS ou SIDA, traduzindo que significa Síndrome da Imune Deficiência Adquirida, destroem as células de proteção do nosso organismo. O que mata não é a AIDS, mas as doenças adquiridas em virtude da falta de proteção do organismo. Sem medicação o paciente pode vir a falecer até de um simples resfriado que pode passar para outros tipos de enfermidade. Com a medicação, coquetel de remédios distribuído gratuitamente pelo Governo Federal (sendo exemplo no mundo e ganhando inclusive prêmios na ONU), o paciente pode ter uma vida relativamente normal, podendo elevar a projeção de vida em até décadas. A mãe infectada não pode amamentar e o sexo entre parceiros em que um deles ou os dois seja soro positivo precisa de proteção para evitar multiplicação de contágios.   
As cidades do interior do Brasil sofrem em duas situações com a questão do aumento dos casos, a primeira pela falta de informação e a segunda pela falta de diálogo dos pais e pessoas mais esclarecidas com os adolescentes e pessoas mais humildes sobre o assunto. Ninguém está livre de adquirir a doença quando não faz sexo seguro.
A vida sexual começa na adolescência, por isso, campanhas educativas em todas as escolas deveriam ser regras. Ainda bem que em quase 10% dos municípios brasileiros isto já está ocorrendo, mas precisa ser estendido e esquecer muitos tabus da nossa sociedade.
Sem hipocrisia, o preservativo é a única camisa que se veste quando a coisa esquenta.
Lembre-se que qualquer pessoa pode defender a bandeira da informação e esclarecer a sociedade sofre os efeitos desta doença. Existem muito órgãos do governo e ONG’s que distribuem cartilhas e materiais de divulgação e esclarecimento gratuitamente.
Materiais sobre o assunto estão disponíveis no site do Ministério da Saúde, desde vídeos, cartazes, orientações, cartaz, folder e outros, acessem: 
http://www.aids.gov.br/
Além deste endereço citado procure em vários sites, existe informação completa na internet sobre o assunto.
Parabéns as empresas que fazem campanhas de esclarecimento sobre o assunto principalmente em semanas da SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho).
O Brasil precisa de mais voluntários e pessoas que defendam bandeiras de esclarecimento com referência a AIDS e tantas outras doenças, faça a sua parte, colabore, divulgue, seja um voluntário consciente para transformar nossa sociedade em um mundo melhor, lembre-se que com pequenas ações grandes vitórias são alcançadas.

Welinton dos Santos é economista