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Caravana da Saúde

A demanda reprimida na área de atendimento a pacientes vinculados ao SUS nos municípios do Estado e em Três Lagoas, aliás, considerada grave

A demanda reprimida na área de atendimento a pacientes vinculados ao SUS nos municípios do Estado e em Três Lagoas, aliás, considerada grave,  pode ser solucionada através da bem bolada Caravana da Saúde, que visa estancar esse gargalo verificado em infindáveis filas de espera de pessoas que dependem da rede pública de saúde  para amenizar os males que as afligem.

A ideia de se montar estrutura médico ambulatorial itinerante para em regiões polos para atender pessoas carentes é mais do que interessante, porque sai do campo das hipóteses e da burocracia e proporciona pleno atendimento às pessoas que necessitam de procedimentos médicos e cirúrgicos que o sistema do SUS não consegue atender com presteza e, sobretudo, a tempo, porque são infinitas as causas e barreiras encontradas em hospitais conveniados ou públicos, os quais não têm capacidade suficiente para acabar com essa demanda.  Milhares de pessoas deixam de enxergar bem ou ficam incapacitadas para o desempenho normal de suas atividades físicas e de locomoção, porque não podem ser submetidas a uma cirurgia ortopédica que lhes proporcionaria o restabelecimento de suas capacidades, sem contar que entre tantas e outras especialidades médicas, obrigam pacientes a  se deslocarem para outros centros médicos para serem submetidas aos procedimentos que a Caravana da Saúde proporciona para as pessoas da cidade e da região. O déficit de atendimento no setor da saúde pública será reduzido a custos infinitamente menores do que as intervenções que normalmente são cobradas pelo setor médico hospitalar. Colocado fim à demanda reprimida, resta saber se a saúde pública do município e da região manterá em níveis baixos os atendimentos proporcionados pelo mutirão de saúde que acontece  nestes dias. Como saúde é um direito do cidadão não é aceitável ver pessoas penalizadas pela inércia ou incompetência do poder público em atendê-las. Qualquer governante deve priorizar ações que minimizem no setor da saúde pública o acúmulo no atendimento aos pacientes que á ele recorrem. , assim como na educação, segurança pública, habitação, setores que bem equipados e administrados certamente projetarão para cima a sua administração. O governo estadual ao elaborar este programa descortinou um atalho no caminho espinhoso de centenas de pacientes dependentes da saúde pública. O atual governo estadual em menos de seis meses marca um gol de placa com a saúde pública em Mato Grosso do Sul e dá exemplo de solução para um grave problema que pode ser copiado por muitos estados do país.