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Mais um ano

Leia o editorial da edição deste sábado do Jornal do Povo

Ninguém desconhece que o ano de 2016 foi um dos mais duros para a economia e, consequentemente, para o povo brasileiro. A malversação do dinheiro público agravou a situação dos tesouros da União e dos Estados, seja pela roubalheira institucionalizada ou pela incapacidade gerencial. A falta de comedimento nos gastos públicos agravou mais ainda a situação. A Previdência poderá ser tornar, caso não se imponha limites para a concessão de benefícios e tempo para aposentadoria, um dos  maiores  rombos na administração pública e de prejuízos inimagináveis a aposentados  e aos que têm benefícios temporários. A imposição de restrições de gastos para a concessão de financiamento público é uma das questões mais importantes para se fazer Estados e municípios reconquistarem a própria saúde financeira. 

As relações do trabalho é outra questão que precisa ser modernizada. O país precisa sair do tacão sindical que alimenta com contribuições compulsórias arrecadadas de trabalhadores para um punhado de gente que faz da capa de suas atividades o estandarte de um discurso que não mais tem lugar diante da evolução industrial, que suprime vagas de trabalho e avança tecnologicamente com ferramentas que asseguram produção mais eficiente e de menor custo, em detrimento da até então denominada mão de obra especializada. 

Os homens de bem que querem fazer política na verdadeira acepção da palavra caíram na vala comum dos maus políticos; ficaram nivelados no mesmo patamar daqueles que emporcalham a vida pública. A atividade política chegou a tamanho descrédito que pessoas bem sucedidas e que poderiam contribuir para o bem estar coletivo, sequer querem ouvir falar da possibilidade de ingressar em um partido ou disputar eleição, embora reste uma pequena minoria que ainda acredita poder mudar essa situação lastimável da vida pública no Brasil. 

Mas, se nestes breves comentários, sem aprofundamento, descreve-se uma situação mais crítica que o país vive agravada pelo desemprego e uma montanha de dificuldades, é certo que com a chegada do Novo Ano, as esperanças se renovem. Especialmente, para Três Lagoas a terceira cidade que mais gerou empregos no país em consequência do grande empreendimento industrial de ampliação de uma fábrica de celulose. Certamente, neste próximo Ano pode se ver concluída a fábrica de fertilizantes da Petrobras, assim como a chegada de outras indústrias que produzirão insumos para a agricultura nacional que industrialização a matéria prima que será produzida com o aproveitamento do gás vindo da Bolívia. 

Há a torcida para que a segunda fábrica de celulose amplie seu parque industrial, gerando uma situação idêntica como a que hoje aqui vivenciamos. É verdade, a cidade é um oásis comparado a milhares de cidades diante da grave crise econômica que o país atravessa.  

No âmbito da administração municipal um novo período se inaugura. Ao novo prefeito tributamos crédito de confiança, crendo que haverá de estabelecer com o governo estadual uma sinergia que irá incrementar a execução de obras fundamentais para a vida da cidade, garantindo uma infraestrutura urbana mais adequada que irá melhorar substancialmente a qualidade de vida dos moradores da cidade. No Legislativo espera-se condutas éticas e voltadas para o interesse da coletividade. 
Três Lagoas possui tudo para neste Novo Ano celebrar um novo tempo, marcado pelo desenvolvimento e prosperidade, que anima e embala todos que acreditam no porvir de tempos melhores para todos. Feliz 2017.