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Opinião

Tempo de Esperança

O mundo vive, hoje, dias difíceis, mais do que nunca é preciso ter fé. Vivemos perplexos ante aos noticiários dos jornais. A cada dia, o ser humano se apresenta mais desesperançoso quanto ao futuro.  Os bombardeios de todos os lados e a violência têm assustado a humanidade, isso sem falar, é claro, do assunto mais discutido no momento que é o aquecimento global.
Pelos noticiários de TV, assistimos à dor inconformada e impotente dos pais de família que veem seus sonhos, e até mesmo seus familiares, sendo soterrados por uma avalanche de terra.  Os sobressaltos na economia nos fazem perder a confiança em nossos representantes políticos com suas atitudes repugnantes. Onde foi parar a ética “desses homens”? Aliás, o comportamento do homem tem nos causado náuseas quando vemos crianças tendo sua inocência violada por seres da mesma espécie.
Este cenário faz com que seja abalada a esperança de muitos. Os dias rotineiros como injustiça, impunidade e descaso fazem com que as sombras da incerteza tomem conta da humanidade, e, em meio a essa escuridão, surge uma pergunta: ainda é possível ter esperança?
Todos nós sabemos que a esperança dá coragem para continuarmos a acreditar no próximo e em nossos sonhos. Mas para isso é preciso que cada um de nós contribua para que o mundo seja um pouco mais humano. A atitude do bom samaritano não se aplica a uma só pessoa, mas a todas. Em tempos difíceis, é preciso ter fé, renovar a esperança. A fé e a esperança caminham juntas, não há como separá-las.
Vale lembrar que a esperança só morre quando conta apenas com uma força interior humana. Porém, quando a depositamos em Deus, podemos perceber que Ele está sempre presente, mesmo no piores momentos de nossa vida.
Um novo tempo de esperança se aproxima. Precisamos acreditar num mundo melhor. Novas atitudes devem ser tomadas, a começar por nós mesmos, afinal ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo. E lembre-se, a esperança, quando é focada em Deus, não morre  mas sim se renova a cada manhã.
 
Abadia Fernandes Silva de Paula é professora da Escola Bíblica Dominical da Igreja Peniel