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Paranaiba

Agentes de saúde e endemias recebem capacitação sobre vetores

Paranaíba já teve casos e óbitos por leishmaniose

Lutzomyia (flebotomineos) é o vetor mais comum de leishmaniose e o barbeiro é o transmissor de Chagas. - DIVULGAÇÃO
Lutzomyia (flebotomineos) é o vetor mais comum de leishmaniose e o barbeiro é o transmissor de Chagas. - DIVULGAÇÃO

Os agentes de saúde e endemias de Paranaíba receberam nesta semana capacitação sobre Arboviroses com ênfase em Leishmaniose e Chagas, tendo em pauta tanto os vetores de Leishmaniose quanto os vetores de Chagas. Lutzomyia (flebotomineos) é o vetor mais comum de leishmaniose e o barbeiro é o transmissor de Chagas.

Gilmar Cipriano, Gerente do Programa de Controle de Leishmaniose, Chagas e Malária da Secretaria de Saúde disse que o “objetivo é sentar com todos os colegas de Saúde, agentes de controle de endemias, agentes comunitários e falar sobre a dispersão dessa doença pelo Estado, principalmente região de Três Lagoas”.

Três Lagoas é um polo, uma macro e tem tido muitos casos no município que tem um grande fluxo de pessoas que entram e saem, então existe uma grande probabilidade de transmissão da doença.

 “Somente com a prevenção que nós vamos trabalhar para evitar essa doença. A Secretaria de Estado de Saúde está à disposição para ajudar e contribuir. Desde já agradeço o empenho dos colegas que são atenciosos e dedicados, parabenizo a equipe de Controle de Vetores, pois acho que temos muita chance de ter sucesso e evitar que essa doença tenha chances de aumentar aqui em Paranaíba”, finalizou Gilmar.

A Secretária de Saúde, Franciani Mariano, tendo uma visão ampla de como está nosso município solicitou, através de ofício, à Coordenação Estadual  a presença de Gilmar Cipriano, Gerente do Programa de Controle de Leishmaniose, Chagas e Malária da Secretaria do Estado de Saúde para dar uma capacitação para quem nunca teve e uma reciclagem para alguns servidores que já efetuam o trabalho tanto de captura e borrifação na questão de Chagas. 

“Foi uma parceria feita entre os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Combate a Endemias (ACE), tendo em vista que a parte de controle químico e captura é realizada pelos ACE, porém há importância do conhecimento dos ACS desses agravos, porque os ACS que fazem as visitas domiciliares e eles tendo esse conhecimento facilita a detecção de um caso suspeito que possa até virar casos positivos de Leihmaniose ou Chagas, ou seja, eles tendo essas informações podem identificar e indicar a procurar uma Unidade de Saúde mais próxima”, explica Fábio Rogério Guimarães de Freitas, Coordenador do Controle de Vetores de Paranaíba. “Quero parabenizar a Secretária de Saúde pela atitude e pela preocupação com a nossa população”, acrescentou Fábio.