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Posse De Drogas

Homem é flagrado saindo de 'boca de fumo' com paradinha de crack

Questionado sobre a procedência da droga, o mesmo de início desconversou

Segundo a polícia, na madrugada de sexta-feira (2), por volta da 0h, um homem foi visto saindo de dentro da casa do suspeito, sendo de imediato realizada a abordagem - Arquivo - RCN 67
Segundo a polícia, na madrugada de sexta-feira (2), por volta da 0h, um homem foi visto saindo de dentro da casa do suspeito, sendo de imediato realizada a abordagem - Arquivo - RCN 67

Um homem de 41 anos foi levado para Delegacia após ser abordado por policiais e portar uma porção de crack para consumo pessoal, na rua Quatro de Julho, no Jardim América, em Paranaíba, na madrugada desta sexta-feira, por volta da 1h.

Conforme boletim de ocorrência, policiais haviam recebido denúncias de moradores da região, de venda de drogas, especificamente no período noturno. O vendedor apontado pelos denunciantes é um homem já conhecido no meio policial por venda de drogas ilícitas.  As denúncias apontam que o fluxo de usuários fica intenso no período noturno nas proximidades.

Segundo a polícia, na madrugada de sexta-feira (2), por volta da 0h, um homem foi visto saindo de dentro da casa do suspeito, sendo de imediato realizada a abordagem. Na busca pessoal não foi encontrado nada de ilícito, mas a PM encontrou próximos aos seus pés, jogados no chão, uma pequena porção de crack.

Questionado sobre a procedência da droga, o mesmo de início desconversou, e contou que não era dele e não sabia quem havia vendido. Ele foi então levado para a Delegacia.

Na DP, foi então realizada uma nova entrevista e o homem então contou que realmente havia comprado a porção de droga do homem apontado nas denúncias, teria pago a quantia de R$ 10; ele entregou R$ 4 na compra e posteriormente após a venda de seu material de reciclagem pagaria o restante.

O usuário descreveu que o vendedor teria somente aquela ‘parada’ que lhe havia vendido e que solicitou para avisar aos outros usuários que não tinha mais ‘bala’ pronta para venda.

Também na Delegacia, ele contou que não tinha repassado tais informações lá no local dos fatos temendo a sua morte, pois sabia que o possível autor poderia escutar, já que a residência tinha movimentação de pessoas e posteriormente lhe atentar contra a vida.

Ele afirmou que realmente a venda de drogas ocorre entre início da noite até no máximo 23h, exato horário das denúncias que foram anônimas. O usuário teme alguma retaliação.