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Menino de 13 anos denuncia agressão e ameaça de morte do padrasto

Um menino de 13 anos de idade procurou a Delegacia de Polícia acompanhado do irmão, com medo do padrasto, de 27 anos, após apanhar do homem na noite de quarta-feira (16).

Ele disse que não era a primeira vez que homem batia nele e que chegou a vê-lo com uma arma na mão. - DIVULGAÇÃO
Ele disse que não era a primeira vez que homem batia nele e que chegou a vê-lo com uma arma na mão. - DIVULGAÇÃO

Um menino de 13 anos de idade procurou a Delegacia de Polícia acompanhado do irmão, com medo do padrasto, de 27 anos, após apanhar do homem na noite de quarta-feira (16).

Ele disse que não era a primeira vez que homem batia nele e que chegou a vê-lo com uma arma na mão.

Eles moram na zona rural, em uma Fazenda. A mãe do menino estaria fora da casa no momento em que o desentendimento começou.

Segundo boletim de ocorrência, o menino contou que por volta das 17h30 a mãe havia pedido que ele lavasse toda a louça, mas, no momento em que sua mãe lhe deu a ordem, se encontrava um pouco contrariado, pois, ela havia pegado o celular de suas mãos de supetão, fato que o deixou triste e chateado.

Ele ainda disse que demorou um pouco para ir lavar a louça porque estava chateado, e foi até seu quarto.

O padrasto teria o acompanhado até o quarto e começou a brigar e mandá-lo lavar a louça, no momento em que fechava a porta, por não ter observado que seu padrasto estava atrás, bateu a porta e somente viu quando o homem ‘partiu para cima’ indagando porque estava batendo a porta no seu rosto.

O menino respondeu que não havia sido sua intenção bater a porta e neste momento, segundo o menino, o homem já estava enfurecido, e, com um cinto nas mãos bateu em sua cabeça, e em seguida, continuou batendo a ponto dele não aguentar e, para se defender utilizou uma pedra que estava no chão segurando a porta.

O garoto ainda relatou aos policiais que estava completamente apavorado e desesperado por estar apanhando e, aos gritos chamava sua mãe, que, no momento do ocorrido, estava do lado de fora da casa, e somente pegou a pedra para se defender, uma vez que o autor lhe batia sem parar. 

Ele ainda disse que não é a primeira vez que apanha do homem e por este motivo, achou que não ia parar, portanto, atirou a pedra para que se afastasse. A pedra atingiu a cabeça do homem, e foi quando ele saiu correndo depois de ouvir o autor dizer que iria ter que matá-lo.

Depois de sair correndo, para fora da casa, ao olhar para trás, o menino disse ter visto nas uma arma nas mãos do homem, e ao mesmo tempo ele gritava que ia matá-lo. 

Ele conseguiu chegar na casa de um vizinho e falou para o mesmo tudo o que havia acontecido e que seu padrasto estava atrás dele com uma arma aos gritos dizendo que iria lhe matar. O vizinho então deixou o menino em sua casa e foi falar com o padrasto para inteirar-se do que estava acontecendo.

O menino contou que e chegou a ver de longe os dois homens conversando, mas não ouvia o que diziam. A mãe foi até a casa do vizinho e informou ao menino que havia ligado para o seu irmão ir lhe buscar.  O irmão disse que a mãe chegou a confirmar para ele que o autor já havia batido no menino em outra oportunidade. 

Consta na ocorrência que assim que irmão foi buscar o garoto, por volta das 22h, quando chegou na porta da casa o homem teria dito que se ele não levasse o menino, ele iria matá-lo. “Se você não levar, ou eu mato ele, ou ele me mata”, teria dito.