Nesta quarta-feira o presidente da Latasa, Mário Fernandes, esteve reunido com secretários, vereadores e imprensa de Paranaíba para divulgar o cronograma das obras da indústria recicladora de alumínio. O prazo para o início das obras foi de 30 dias, visto que a questão das licenças ambientais já foram resolvidas.
O prefeito de Paranaíba, Diogo Robalinho de Queiroz não participou da reunião, que aconteceu no seu gabinete, ele foi representado pelo secretário de Governo, Andrew Robalinho de Queiroz e vice-prefeito Fredson Freitas.
O prazo para conclusão da obra é de dois anos, mas em um ano já será possível produzir em Paranaíba; o grande atrativo da cidade, explicou durante a reunião é a proximidade com outros estados como Minas Gerais, São Paulo e Goiás. O investimento inicial é de R$ 5 milhões, de recursos próprios; porém o presidente estima que serão gastos cerca de R$ 30 milhões com toda instalação em Paranaíba, sendo o maquinário a parte mais cara.
“Captamos sucata do Brasil todo, de alumínio, e processamos no estado de São Paulo, agora parte será trazida para Paranaíba. Então, nós processamos essa sucata em nossa indústria e revendemos a alguns clientes das áreas: automotiva, siderúrgica, linha branca etc.”, explicou.
A expectativa é que sejam criados cerca de 100 empregos diretos e cerca de 500 empregos indiretos. A indústria já iniciou em abril os trabalhos com a coleta de material de alumínio, são quatro pessoas trabalhando. A área doada a Latasa pela Prefeitura Municipal é de 35.616m², localizada às margens da BR-158.
A capacidade de produção depois da fábrica instalada em Paranaíba é de aproximadamente 2.500 toneladas por mês.
Mário ainda respondeu questões ligadas a não instalação da Latasa em Paranaíba, visto que o vereador Paulo Henrique Cançado Soares acusou a empresa de já estar emitindo nota fiscal, utilizando apenas os benefícios concedidos pelo Governo do Estado. O prazo final deste benefício é até dezembro de 2015, conforme ele.
“Para quem já contratou mais de R$ 500 mil acho difícil não virmos para cá”, disse.
O presidente ressaltou que o grupo possuí outras empresas, também no mesmo ramo e depois da fábrica em funcionamento há possibilidade delas também operarem em Paranaíba. “Faremos liga a base de alumínio”.
Latasa Reciclagem
Líder no mercado brasileiro de reciclagem de alumínio há mais de 10 anos, a Latasa Reciclagem atende a todas as regiões do Brasil. Suas 14 filiais, distribuídas em oito estados, e seus dois centros de fundição, na cidade de Pindamonhangaba – interior de São Paulo -, processam mais de oito mil toneladas de latas de alumínio por mês, totalizando mais de 100 mil toneladas por ano.
