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Divergência

Secretaria de Saúde de Paranaíba questiona morte de idosa por dengue

Embora a Secretaria Estadual de Saúde tenha tratado o caso como confirmado, o município destaca que o caso ainda está em investigação

Paranaíba aparece na 77ª posição, com média incidência da doença. - Divulgação
Paranaíba aparece na 77ª posição, com média incidência da doença. - Divulgação

O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde da última semana aponta uma morte por dengue em Paranaíba. Esta seria a primeira morte causada pela doença registrada no município e a 27ª no Estado desde o início do ano. Embora a Secretaria Estadual tenha tratado o caso como confirmado, a Secretaria Municipal destaca que ainda está investigando. 

Fábio Rogério Guimarães, coordenador do Controle de Vetores, aponta que a Secretaria de Vigilância Epidemiológica Estadual se precipitou na divulgação da informação no boletim. A vítima tinha 67 anos e faleceu no dia 20 de abril. “O caso está em investigação. A informação de que a pessoa que estava com dengue é de Três Lagoas, cidade para qual foi transferida. Fizeram o exame em Três Lagoas e constatou-se dengue. Porém, todos os sinais e sintomas que apresentados, não são indicativos para dengue, mas ees fato tenha tido – não quer dizer que ela não tenha dengue. No atestado de óbito não consta como causa da morte dengue. A falecida teve um choque séptico e broncopneumonia e infelizmente foi a óbito”, destacou, o coordenador do Controle de Vetores.

No boletim desta semana, Paranaíba aparece na 77ª posição, com média incidênte da doença, com 66 notificações, estando, entre os 79 municípios em sétimo lugar na média incidência. “Informações do médico são de que quando se está na fase grave da doença com cinco dias a pessoa pode se curar ou ir a óbito e, infelizmente, ela faleceu dez dias após o resultado do exame positivo para dengue, pois este ponto é que estamos questionando e procurando as informações, para que seja transmitido e levado a verdade a população”, enfatizou.

Ainda sobre a morte da idosa, o médico destaca que já existe uma desconfiança sobre o que tenha causado o óbito, e a investigação transcorre para esclarecer a família, a causa da morte.
Guimarães ainda explica que a precaução é a melhor forma de se evitar a doença, principalmente não deixar a responsabilidade somente para o poder público. “A responsabilidade não é só do agente de endemias. A visita se dá cada dois meses mas cada um tem que ter a responsabilidade com o imóvel é de cada ocupante dele. No geral essa responsabilidade é mútua”, entre o poder público e o privado.