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Ação "pente fino" da Rotai gera revolta em presidìários

A operação contou com efetivo de 23 policiais e teve por objetivo encontrar materiais ilícitos, assegurando maior segurança no estabelecimento penal

Uma ação da Polícia Militar, através do grupo tático Rondas Ostensivas Táticas do Interior (Rotai) na manhã de anteontem no interior do Presídio de Segurança Média (PSM) para a realização da operação “pente fino” acabou gerando protestos de alguns presidiários do Pavilhão 3. A PM entrou no presídio por volta das 7h40 e encerrou a operação após cerca que quatro horas.

A PM ordenou que os presos se encaminhassem ao pátio externo para a revista, mas houve resistência de alguns internos que provocaram os policiais, em especial da Rotai, dizendo que eles “deveriam morrer”. Os reclusos se negaram a colocar as mãos na parede e baixar as vestes para a revista.

Ao serem colocados no pátio, os presos do pavilhão 3 começaram a inflamar os outros proferindo palavras de baixo calão contra os policiais militares e incentivando-os a não cumprirem os procedimentos previstos na revista àquele estabelecimento. A revista nas celas ficou por conta dos agentes penitenciários.

Para conter os ânimos e evitar que o manifesto desse início a uma rebelião os policiais precisaram usar de força moderada e também o gás de pimenta, reduzindo assim a resistência e colocando os presos que iniciaram as manifestações em uma cela forte. Alguns presos sofreram escoriações leves e precisaram de atendimento médico.

A operação contou com efetivo de 23 policiais e teve por objetivo encontrar materiais ilícitos, assegurando maior segurança no estabelecimento penal. Na busca realizada nos quatro pavilhões foram encontrados quatro aparelhos de telefone celular com carregadores e uma cápsula de cocaína.