Outra agência bancária da Cidade foi alvo de ações criminosas no fim de semana passado. Após o roubo registrado no banco Unicred – quando quatro homens invadiram a agência e renderam os seguranças e fugiram levando R$ 31 mil em dinheiro – foi a vez da agência do Banco do Brasil, situada na rua Jorge Elias Seba, no bairro Jardim Alvorada ser alvo de uma nova ação criminosa.
O horário exato do crime ainda é desconhecido pela polícia. Por enquanto, sabe-se que o sistema de segurança da agência foi acionado por volta das 23h50 de sexta-feira (7). Na ocasião, a Polícia Militar foi chamada, mas nada foi encontrado. Mesmo assim, o sistema de segurança continuou acusado uma ocorrência. Até que no dia seguinte, a empresa de monitoramento entrou em contato com a agencia bancária mais uma vez. Conforme ocorrência registrada pela Polícia Civil, às 9 horas de sábado (8), o gerente geral da agencia foi comunicado sobre o fato pelo vigilante.
Acompanhado por policiais militares, o gerente foi até à agência e, de dia, foi constatado o furto.
Ainda segundo informações da Polícia Civil, os bandidos – a polícia acredita que o crime tenha sido praticado por mais de uma pessoa – teriam feito mais de um buraco no telhado da agência bancária e rompido o gesso (forro) em diversos pontos. Um deles ficava sobre a sala de comunicação da agência bancária. Por meio dela, o bando conseguiu descer e destruir as câmeras de filmagem, sensores de alarmes e também cortar a linha telefônica.
Em seguida, a polícia acredita que o grupo teria tentado arrombar o cofre da agência, porém, sem êxito, passaram a revirar pastas e gavetas – os policiais que atenderam a ocorrência encontraram diversos documentos e papéis jogados.
O valor levado na ação criminosa foi encontrado próximo ao cofre. No local, havia quatro caixas de papelão lacradas com identificação do Banco do Brasil e Banco Central. No interior das caixas havia o total de R$ 15 em moedas.
Após a constatação do furto, a Polícia Militar acionou a equipe de investigação da Delegacia de Investigações Gerais (Dig) e de peritos e papiloscopistas da Polícia Civil. O objetivo agora é tentar encontrar impressões digitais na área.
No boletim de ocorrência também consta que não foram encontradas irregularidades ou falhas na central de atendimento da empresa de monitoramento.
A reportagem entrou em contato com o delegado Ailton Pereira de Freiras, coordenador da Dig e responsável pelas investigações. De acordo com ele, ainda são poucas as informações sobre como o crime ocorreu. “Não sabemos se o crime foi cometido por pessoas inexperientes, ou se eles estavam com os equipamentos errados. Por enquanto, também não há suspeitos”, disse.
O delegado completou dizendo que a policia trabalha com a hipótese de mais de um envolvido devido à forma com que o crime foi praticado. “No mínimo teria de haver duas pessoas”, completou. Ainda segundo Ailton, as fitas com as imagens do crime foram levadas pela quadrilha.
O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia na manhã do dia seguinte. Até o fechamento desta edição, nenhum suspeito havia sido detido.
