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Bombeiro atingido por tiros não trabalhará mais em Paranaíba

Comandante explicou que no dia 17, dia em que o militar foi atingido por cinco tiros, seria o último dia de serviço dele

O soldado do Corpo de Bombeiros, de 26 anos, que foi atingido por cinco tiros, não fará mais parte do quadro da corporação de Paranaíba. De acordo com o comandante de Paranaíba, Major Douglas, ele já seria transferido para Campo Grande, onde passaria dez meses.

Major Douglas contou que o estado de saúde do soldado é bom, já está andando, se alimentando e conversando normalmente. “Ele está bem mais tranquilo e se recuperando bem e tem expectativa de se recuperar bem rápido”, disse.

Com relação ao trabalho do soldado, o comandante explicou que no dia 17, dia em que ele foi atingido por cinco tiros, seria o último dia de serviço dele, já que no dia 19 ele se apresentaria em Campo Grande. “Ele iria apoiar a formação dos novos soldados, ele é instrutor de natação e iria dar esta assessoria nesta parte para os novos alunos”, contou.

Ele passaria dez meses em Campo Grande, período do curso, porém diante da atual situação, o militar não volta mais para Paranaíba, até pelo fato de sua família ser da Capital e por questões de segurança. “Assim que ele tiver condições de trabalhar, ainda não decidimos, mas provavelmente ele fique em Campo Grande depois desse período de dez meses”, frisou.

Com relação a tentativa de homicídio, o comandante disse que apesar de ser militar e trabalhar na área de segurança pública, o Corpo de Bombeiros presta socorro e a natureza da atividade é diferente de outras corporações. “Muitas vezes vamos armados sim para algumas ocorrências, mas normalmente as equipes de regate não estão armadas e o tipo de atitude como esta, de alvejar um militar pelas costas deixa a gente muito preocupado com a segurança no geral”.

Para ele, a revolta não é pelo fato de ser militar, mas sim pelo fato do ato ser covarde e desrespeitoso a vida humana. O major contou ainda que no dia que o militar foi atingido, o soldado era o comandante da equipe e era o motorista da viatura. “Aqui somos poucos militares e acumulamos funções, e na hora ele estava atrás colocando a criança na maca, dentro da viatura”, esclareceu.