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Candidatos pagavam até R$ 270 mil para quadrilha que fraudava concursos

O valor de R$ 270 mil (US$ 150 mil) foi pago por candidatos para a vaga de auditor da Receita Federal

Os candidatos que procuravam a quadrilha que fraudava concursos públicos em todo país pagavam até R$ 270 mil para ter as respostas dos cadernos de provas. A atuação do grupo durou mais de 16 anos e foi descoberta pela Operação Tormenta da Polícia Federal, deflagrada nesta quarta-feira (16) em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O valor de R$ 270 mil (US$ 150 mil) foi pago por candidatos para a vaga de auditor da Receita Federal, carreira com um dos mais altos salários de servidores públicos no país. Para agente da Polícia Federal, os candidatos pagavam R$ 90 mil (US$ 50 mil), e para conseguir uma vaga como agente federal, R$ 50 mil. Os diplomas falsos custavam R$ 30 mil.

A quadrilha tinha acesso aos cadernos de provas antes da data de aplicação dos concursos. Até agora, 12 membros da quadrilha já foram presos, todos no Estado de São Paulo.

No total, foram expedidos 34 mandatos de busca e apreensão, sendo 21 na capital paulista, nove na Baixada Santista, três em Campinas e um no Rio de Janeiro. Doze pessoas já foram presas, todas no Estado de São Paulo. Mas a assessoria de imprensa da PF não confirmou em quais cidades.