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Críticas não vão frear ações da PF, diz novo ministro da Justiça

Barreto é funcionário de carreira do Ministério da Justiça e ocupou, por oito anos, o cargo de diretor do Departamento de Estrangeiros

O novo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, evitou endossar o discurso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que pediu ao Ministério Público medidas judiciais para afastar do cargo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), suspeito de tentar interferir nas investigações do suposto esquema de corrupção que envolve, além do governador, empresários e deputados distritais.

Barreto defendeu, por outro lado, as ações da Polícia Federal (PF) e garantiu que as críticas não vão freá-las.

“As críticas não vão impedir nem reduzir o trabalho da Polícia Federal. A Polícia Federal é uma polícia que não persegue nem protege e vai continuar agindo. Pessoas atingidas por investigação ou por operação muitas vezes reclamam, mas não podemos nunca permitir que a Polícia Federal freie suas operações por causa dessas reclamações”, disse Barreto, após receber o cargo de seu antecessor, Tarso Genro, que deixou o Ministério da Justiça para disputar as eleições para governador do Rio Grande do Sul.

Barreto é funcionário de carreira do Ministério da Justiça e ocupou, por oito anos, o cargo de diretor do Departamento de Estrangeiros.