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Dono de boca em cela de presídio sequestrou e executou idosa

A idosa chegou a ser seqüestrada e enterrada viva. Os crimes deixaram chocados a população de Selvíria, que conta com cerca de 6,6 mil habitantes.

Violento e perigoso. Essa é a definição da personalidade do presidiário Marcos Antonio Berbeliano, 32 anos, que estava na cela 12, Pavilhão II, da Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas, apontado pela polícia como o proprietário da boca de fumo que funcionava no local, descoberta na manhã de terça-feira (11). Ele dividia o espaço de seis metros quadrados com mais cinco internos, sendo que além dele, somente João Batista Filho, preso por furto, afirmou ter participação na venda de drogas para os internos.
Cerca de 70 policiais foram mobilizados para realizar o pente fino na unidade penal, que inicou às 5h30min e acabou por volta das 10h30min. “A ordem veio de Campo Grande”, resumiu o tenente-coronel do 2º Batalhão da Polícia Militar, Wasghington Geraldo de Oliveira, sem dar mais detalhes dos motivos desta operação.
No entanto, basta detalhar o passado de Marcos Antonio, conhecido como Gordo, para entender o motivo da mobilização de dezenas de policiais, armados com fuzis, escudos e pistolas, que durou cerca de cinco horas e foi encerrada com pleno êxito. O Jornal do Povo conseguiu apurar que o presidiário cumpre pena por ser o mentor de dois latrocínios (roubo seguido de morte), condenado a 63 anos e sete meses de prisão em regime fechado.
Os crimes foram praticados no início de 2003, em Selvíria, município situado a aproximadamente 60 quilômetros de Três Lagoas, num intervalo de apenas dois meses. A primeira vítima foi um mototaxista e a outra foi uma mulher de 62 anos. A idosa chegou a ser seqüestrada e enterrada “semiviva”. Os crimes deixaram chocados a população da pequena cidade, que conta com cerca de 6,6 mil habitantes.

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