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Eletricista mata companheira e comete suicídio no Guanabara

O crime ocorreu na noite de sábado (18), próximo a um bar, situado na rua 4, bairro Guanabara

O eletricista Osias Ortiz Barroso, 34 anos, se matou com um tiro na cabeça logo após assassinar a ex-companheira Luciene Goldinho Sales, de 17 anos. O crime ocorreu na noite de sábado (18), próximo a um bar, situado na rua 4, bairro Guanabara.

Conforme informações da Polícia Militar (PM), uma testemunha informou que o eletricista teria passado boa parte da tarde tomando cerveja com uns amigos. No final da tarde, Barroso foi a casa da mãe de Luciene – cômodos alugados ao lado do bar -, pegou a vítima pelo braço e a arrastou a vítima até o quarto dele (também situado no mesmo endereço). Os dois teriam discutido muito, e em seguida, o proprietário do bar, de 56 anos, ouviu um disparo de arma de fogo. Mesmo baleada, Luciene conseguiu correr para a frente do bar para buscar ajuda.

Testemunhas informaram aos policiais militares que atenderam a ocorrência que a jovem apareceu no bar toda ensaguentada e tapando a boca com as mãos.

Enquanto a jovem era socorrida por vizinhos, o proprietário do bar correu para ver o que tinha acontecido. Ele encontrou Barroso com uma arma apontada contra o próprio queixo.

Ainda segundo informações da PM, o comerciante tentou fazer o eletricista desistir da idéia de suicídio, mas não obteve êxito. Antes que pudesse argumentar muito, Barroso puxou o gatilho do revólver calibre 38 da marca Rossi.

Quando a equipe da Ronda Ostensiva Tática do Interior (Rotai) chegou ao local, o eletricista já estava sem vida. A morte havia sido constada pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Corpo de Bombeiros, chamadas para tentar socorrer Barroso.

O local foi preservado pelos militares até a chegada da Polícia Civil e Perícia. Os policiais aguardaram o término do trabalho dos peritos para recolher a arma do crime, encontrada ao lado do corpo – que estava com cinco munições, sendo duas delas deflagradas. No quarto de Barroso também foram apreendidos um celular e uma cápsula deflagrada que estava caída na cama dele. Todo material recolhido foi entregue na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), onde o caso foi registrado. O quarto de Barroso foi trancado com todos os pertences dele dentro e as chaves entregues ao proprietário do bar.

A jovem também não conseguiu sobreviver ao disparo. Informações extra-oficiais apontam que o projétil disparado teria se alojado no cérebro da garota. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu à caminho do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora.

A polícia ainda não sabe o motivo do crime. De acordo com o delegado Ailton Pereira de Freitas, coordenador da Delegacia de Investigações Gerais (Dig) e que esteve no local do crime, a única informação repassada pelas testemunhas é que os dois estariam separados antes do crime. “O crime pode ter sido motivado por ciúmes. Já que a jovem estaria envolvida com outra pessoa. No entanto, não há nada confirmado”, completou.

Recentemente a jovem havia sido ouvida como testemunha num caso de tráfico de drogas.