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Índia apanha do marido, aborta e joga feto no mato

Desde a agressão ela disse que passou a ter sangramento e no domingo pela manhã, ocorreu o aborto espontâneo

A indígena Nélia Morilha, da aldeia Campestre, distante 12 quilômetros da cidade de Antônio João (fronteira com o Paraguai), disse que apanhou do marido, Ailton Sarate, e acabou abortando que estava no quarto mês de gestação. Após o aborto espontâneo, ocorrido no domingo, a indígena jogou o feto no mato.

Moradores da própria aldeia denunciaram o ocorrido e uma equipe da Polícia Militar de Antônio João foi até a aldeia, acionada pelo Conselho Tutelar. Não foi possível identificar de que sexo seria a criança, media aproximadamente 25 centímetros, estando entre o terceiro e quarto mês de gestação.

A índia contou a história de como ocorreu o aborto. Segundo ela, Ailton Sarate a teria espancado na barriga, tentou matá-la por asfixia, ao ponto de ela perder os sentidos. Em seguida o índio fugiu e não retornou mais à aldeia.

Desde a agressão ela disse que passou a ter sangramento e no domingo pela manhã, ocorreu o aborto espontâneo. Outros indígenas encontraram o feto e avisaram a agente de Saúde Ana Maria, que trabalha na aldeia. Ela comunicou o Conselho Tutelar, que por sua vez chamou a polícia para registrar a ocorrência.