A Polícia Civil de Três Lagoas concluiu, nesta semana, o inquérito de investigação do assassinato de Érica Rodrigues Ribeiro, ocorrido no dia 3 de setembro deste ano, na região conhecida como Cascalheira, zona Norte da cidade. Quinze pessoas foram apontadas como autoras do crime – todas seriam integrantes de uma facção criminosa que age em presídios de todo o país.
O assassinato teria sido “encomendado” pela facção após, supostamente, ela ter abusado sexualmente de uma criança de oito anos. A acusação foi feita pela família da criança, que também é investigada por participação no crime.
O delegado Roberto Guimarães, responsável pelo inquérito, disse, contudo, que a mãe, a avó e um tio da menina foram classificados como testemunhas do assassinato. Os três foram presos na Operação Halloween, dia 31 de outubro, e liberados no dia seguinte, com tornozeleira eletrônica. No total, 19 pessoas são suspeitas de participação – ao menos duas mulheres são apontadas como executoras do homicídio.
O promotor público, Luciano Lara, disse que ainda não ofereceu denúncia à Justiça sobre a investigação e que considera prematura definição de acusados e testemunhas. Ele também contesta a acusação de crime de abuso contra Érica por não haver laudo médico da criança. Não há data prevista para a conclusão de Lara sobre o inquérito.