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Investigação sobre o caso Eliza Samudio já dura um mês

Polícia mineira diz que pretende terminar inquérito em até 15 dias

A polícia mineira trabalha há um mês na investigação do desaparecimento da jovem Eliza Samudio, amante do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes. No dia 24 do mês passado, os policiais receberam a primeira informação sobre o caso: a denúncia anônima de que uma mulher teria sido agredida e morta no sítio do atleta, em Esmeraldas (MG). Bruno é considerado pela polícia como o responsável pelo sumiço da ex-amante. Ele nega participação no crime.

O presidente das investigações, Edson Moreira, espera terminar o inquérito em até duas semanas. Para que isso aconteça, falta ainda a conclusão de alguns laudos como o exame feito nos cachorros de Bola, que teriam comido partes do corpo de Eliza, depois de ela ser estrangulada e esquartejada pelo o ex-policial civil.

Na manhã deste domingo, o advogado Ércio Guaresma confirmou que Fernanda Gomes Castro, ex-amante do goleiro, desembarcou em Belo Horizonte (MG), no sábado (24), pois a polícia deverá intimá-la para prestar novo depoimento nesta segunda-feirta (26).

Falta de proteção
A família de Eliza Samudio vai ingressar com uma ação contra a Justiça e a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro pedindo reparações legais. A alegação é que tudo o que está acontecendo seria evitado se os pedidos de proteção, solicitados após as agressões e ameaças feitas pelo jogador suspenso do Flamengo, tivessem sido atendidos.

– Apesar de ter procurado proteção oficial, que deveria ter sido concedida pelo Estado do Rio de Janeiro, inclusive com a proteção da lei Maria da Penha, nada disso aconteceu. As ameaças que ela havia recebido acabaram se tornando realidade.

O pai ainda relatou estar vivendo sob o efeito de remédios, pois "a tragédia continua tomando conta de todos"