Nesta terça-feira, 1°, o Setor de Investigações Gerais (SIG) concluiu a primeira etapa de uma investigação iniciada há cerca de cinco meses. A investigação visava elucidar a autoria de diversos crimes de estelionatos que vinham ocorrendo em Paranaíba e região.
Durante as investigações dos estelionatos em razão de análises mais detalhadas de todo o "modus operandi" utilizado pelo autor, assim como descrições testemunhais, imagens de câmeras, além de outras provas que o SIG identificou semelhanças em uma pessoa que se passava como Policial Civil, com o autor de alguns crimes de furtos em residências praticados na cidade e que também estava sendo investigados.
Após este período de trabalho, os investigadores conseguiram nesta última semana chegar a um homem de 33 anos. Entre os crimes já elucidados até o momento, estão dois furtos em residência ocorridos em um condomínio próximo a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e um estelionato praticado em 2014, onde tiveram como vítimas um grupo de professores. O acusado também foi indiciado e responderá pelo crime de Usurpação de Função Pública, pois em uma das casas em que praticou o furto, ao ser visto pela vítima, ele se passou por policial civil, exigindo inclusive que a vítima lhe apresentasse seus documentos e mostrasse toda a casa.
O suspeito trabalhou durante alguns anos em uma empresa de vigilância e monitoramento em Paranaíba, e até hoje trabalhava autonomamente como segurança, portanto tinha conhecimentos sobre sistemas de alarme, portões eletrônicos e localização de câmeras. Desta forma ele se utilizava desse conhecimento adquirido para facilitar sua entrada nas casas.
O SIG continua nas investigações relacionadas a ele a fim de elucidar outros estelionatos e furtos na cidade, portanto ele deverá ser ainda indiciados em diversos outros crimes. Caso condenado, o homem poderá pegar até 25 anos de prisão.
Uma dica da Polícia Civil, é que em caso de dúvida, ao ser abordado por um policial civil, é seu direito solicitar a Identidade Funcional, ou ligar na Delegacia, para o telefone (67) 3668-1064 e confirmar se aquela pessoa é realmente um policial civil.
