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Efeito Covid-19

Latasa alega queda nas vendas após demissões em Paranaíba

Empresa disse ainda que 59 colaboradores foram desligados da unidade

O Grupo ReciclaBR, controladora da Latasa Reciclagem, informou que dispensou 59 funcionários da sua planta em Paranaíba. A unidade no município possui cerca de 135 colaboradores e conforme a empresa chegou a 49 o porcentual de desligamentos. 

Ainda conforme o grupo, as baixas são decorrentes da queda nas vendas de produtos oriundos da reciclagem de alumínios oferecidos pela empresa.

No dia 9 de abril informações de funcionários da empresa davam conta de que cerca de 90% dos colaboradores haviam sido dispensados após reunião realizada na unidade. Um dos motivos justificados pela empresa aos funcionários seria por conta da crise provocada pela pandemia de coronavírus, decretada pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

O JPNEWS entrou em contato com a empresa na época, porém, segundo a coordenadora administrativa da  unidade, a empresa no momento não poderia repassar as informações, somente após reunião da diretoria.

INVESTIMENTO

A Latasa Reciclagem iniciou os testes operacionais no município em julho de 2017 e inaugurada no dia 19 de setembro. A intenção da empresa inicialmente era produzir no seus 10 mil m² de área, duas mil toneladas mensais de alumínio e expectativa de cinco a seis mil toneladas mensais. Em 2019 a empresa colocou em atividade mais um forno na planta de Paranaíba, com investimento de 7 milhões de reais.

A empresa do Grupo Recicla BR possui 3 plantas no Estado de São Paulo, além de 24 centros de coleta em 14 Estados e processa mais de 200 mil toneladas de alumínio por ano. A Latasa atende diversos segmentos, como indústrias automotivas, siderúrgicas, metalúrgicas, de embalagens, de bens de consumo e da construção civil.

DEMISSÕES  NO MUNICÍPIO

A crise econômica  causada pela pandemia do coronavírus fez nesta semana com que mais de 300 paranaibenses perdessem seus empregos em duas grandes indústrias de Paranaíba. A primeira a começar a demitir foi o frigorífico Rio Grande S/A e em seguida a indústria calçadista Pampili.

No frigorífico foram dispensados 250 funcionários e na Pampili mais de 100 perderam os postos de emprego.

Segundo uma das funcionárias demitidas da Pampili, que pediu para não ser identificada, a demissão ocorreu em grupos de 10 a 15 pessoas. A empresa alegou aos funcionários que devido ao momento que o mundo passa não tem recebido pedido dos compradores.