Veículos de Comunicação

Homicidio

Morte de professor foi a mando de adolescente de 15 anos

O jovem admitiu ser o verdadeiro responsável por contratar os assassinos

A Polícia civil descobriu a participação de uma terceira pessoa no assassinato do professor aposentado Amarildo Rossi (57), morador de Aparecida do Taboado (MS). O crime ocorreu no último dia 5 de abril e a vítima foi assassinada com pelo menos 15 golpes de faca e o corpo abandonado em uma estrada rural próximo a BR-158.

O terceiro envolvido no crime é um adolescente de 15 anos, ele criou um falso perfil no facebook, fingiu ser um presidiário integrante de facção criminosa e encomendou a morte do professor a outros dois menores, ambos de 14 anos. Segundo informações, ele prometeu pagar aos autores o valor de 3 mil reais.

Investigação

Em depoimento, os dois adolescentes confessaram o assassinato da vítima. Ainda assim, as investigações continuaram e levaram a polícia até um terceiro envolvido no homicídio. Os policiais encontraram mensagens trocadas entre os adolescentes e um homem pelo Facebook. Na conversa, o suspeito contratava os jovens para assassinar Amarildo e outro morador da cidade. Pelos crimes, ofereceu R$ 3 mil como pagamento.

Os adolescentes foram novamente ouvidos quarta-feira (8) e relataram que o contratante era um presidiário, com várias passagens pela polícia. Contaram ainda que um primo do suspeito seria o mediador entre eles e o mandante.

Para identificar o mandante, a polícia ouviu o suposto primo dele, um adolescente de 15 anos. Na delegacia, o jovem admitiu ser o verdadeiro responsável por contratar os assassinos. Explicou que criou um perfil falso no Facebook, se passou por um preso e ofereceu dinheiro para os colegas matarem duas pessoas. A primeira era o professor aposentado.

Ele afirmou ainda que planejou o crime porque foi ameaçado por Amarildo. Detalhes sobre o que teria levado a discussão não foram divulgados, mas estariam relacionados a conversas entre os dois nas redes socais. Os três menores estão apreendidos aguardando decisão da justiça.

A nossa reportagem ouviu o Delegado de Polícia civil que cuida do caso, Drº Fabiano Alves. Ouçam